a lei e os profetas. jesus e o caminho a verdade a vida



O SELO DE DEUS.
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O SELO DO 4º MANDAMENTO - e a divisão do decálogo

O termo "decálogo" deriva do grego dekalogos, que aparece, pela primeira vez, em lreneu e Clemente de Alexandria. Na realidade, a origem dessa designação encontra-se em Ex 34.28; Dt 4.13 e 10.4, que falam das "Dez Palavras" (áserét haddeba rim, em hebraico), que a versão grega dos Setenta traduziu por tous deka Iogous (Ex 34.28; Dt 10.4) e ta deka rhemata (Dt 4.13). Segundo lrineu, Clemente e a tradição cristã posterior, essas expressões designam o decálogo de Ex 20.2-17 e Dt 5.6-21.


ALEGAÇÕES ADVENTISTAS

Certo livro adventista levabta a seguinte questão:

Pergunta: " 2. Quais são os três requisitos necessários num selo oficial?"

Resposta: "A fim de ser completo, deve um sêlo oficial apresentar três requisitos: (1) o nome do legislador; (2) seu cargo oficial, titulo, ou autoridade, bem como seu direito a governar; e (3) seu reino, ou a extensão de seu domínio e jurisdição. Por exemplo: "General E. G. Dutra, presidente dos Estados Unidos do Brasil," Jorge VI, Rei da Grã-Bretanha," "Harry Truman, Presidente dos Estados Unidos da América do Norte" etc." (Estudos Bíblicos pág. 389 - CPB)

Pergunta: "4. Mostra o primeiro mandamento quem é o autor da lei?

Resposta: "Não terás outros deuses diante de Mim." Êxo. 20:3"."Quem é o "Mim" aí citado, o próprio mandamento não declara. Essa proibição poderia provir de qualquer fonte. Qualquer pagão poderia atribuir êsse mandamento ao seu deus, e, no que se refere a êsse único mandamento, ninguém poderia refutar essa pretensão."

Pergunta: "5. Indicam o segundo, terceiro, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono ou décimo mandamentos, quem seja o autor do Decálogo?

Resposta: Não, nenhum dêles."

"O segundo mandamento proíbe a feitura e adoração de imagens, mas em si mesmo não revela quem seja o verdadeiro Deus. Diz o terceiro mandamento: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão," mas, semelhantemente, deixa de revelar o verdadeiro Deus e doador da lei. O adorador do Sol poderia alegar haver observado êsse mandamento, visto não mencionar a que deus êle se refere. O mesmo acontece quanto aos demais preceitos aludidos. Nos últimos cinco mandamentos nem mesmo é citado o nome de Deus."(ibdem pág. 390)

Pergunta: "6. Qual o único mandamento do Decálogo que revela o nome, a autoridade e o domínio do Autor dessa lei?

Resposta: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fêz o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que nêles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." Êxo. 20:8-11."

"O quarto mandamento, somente, revela o nome, a autoridade e o domínio do Autor dessa lei. Em seis dias, (1) o Senhor (nome) (2) fêz (atributo, Criador) ; (3) o Céu c a Terra (domínio). Êste mandamento, somente, portanto, contém "o sêlo do Deus vivo." Pelo que está revelado neste mandamento é mostrado a que Deus se referem os demais. Pela grande verdade aí revelada, todos os outros deuses são declarados falsos. O mandamento do sábado, pois, contém o sêlo de Deus; e o próprio sábado, cuja observância é recomendada pelo mandamento, está inseparavelmente ligado ao sêlo; e deve ser mantido como memória de que Deus é o Criador de tôdas as coisas; e êle mesmo chamado "sinal" do conhecimento desta grande verdade. Êxo. 31:17; Ezeq. 20:20."(ibdem)

Você acabou de ler afirmações oficiais da IASD. Afirmam os adventistas que o selo de Deus é o sábado. Dizem ainda que o único lugar da lei que traz o nome de seu autor e a autoridade para quem a lei foi dada é justamente o quarto mandamento - o mandamento do sábado. Então daí concluem:

"O quarto mandamento é o único de todos os dez em que se encontra tanto o nome como o título do Legislador. É o único que mostra pela autoridade de quem é dada a lei. Assim contém o selo de Deus, afixado à Sua lei, como prova da autenticidade e vigência da mesma."(Patriarcas e Profetas pág. 313 - EGW)

Outro escritor adventista complementa: "uma escritura ou lei, para que tivesse valia, deveria trazer a assinatura ou selo do seu autor" e mais: "E qual dos quatro mandamentos que contém ao nome de Deus seria o selo? É justamente aquele que contém os três elementos necessários a um selo: o nome, título e extensão de domínio." (Livro: 'Um Novo Mundo' pág. 184 - A Balbach)


ANÁLISE DOS POSTULADOS ADVENTISTAS

"a assinatura e o selo"

Seria estranho e anormal que um documento importante viesse com a assinatura do autor justamente no meio do documento, não acham? Em nosso tempo o nome geralmente é assinado no fim de um documento; mas antigamente, especialmente entre os judeus, o nome do autor era sempre dado primeiro, na primeira cláusula do documento. Assim temos alguns exemplos bíblicos:

" Esta é, pois, a cópia da carta que o rei Artaxerxes deu a Esdras, o sacerdote, o escriba instruído nas palavras dos mandamentos do Senhor e dos seus estatutos para Israel: Artaxerxes, rei dos reis, ao sacerdote Esdras, escriba da lei do Deus do céu: Saudações." (Esdras 7.11-12)

" A visão de Isaías, filho de Amós, que ele teve a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá." (Isaías 1.1)

Podemos citar ainda as epístolas como exemplo, Romanos 1.1, Tiago 1.1 etc...Veja que pela Bíblia o nome e a autoridade são postas logo no início e não no meio. As epístolas já era um modelo greco-romano, variavam, ora traziam a assinatura no início, ora no fim do documento, não obstante nunca no meio.

Dizem os adventistas em certo folheto: "O quarto mandamento é o único de todos os dez em que se encontra tanto o nome como o título do legislador. é o único que mostra pela autoridade de quem é dada a lei. Destarte contem o selo de Deus, afixados à sua Lei, como prova da autenticidade e vigência da mesma." (Folheto: 'A Lei de Deus', pág. 5 - IAMR)

Isto simplesmente não é verdade. As palavras introdutórias do decálogo contam claramente quem o deu. Era o mesmo Deus que os tirou do Egito. Aqui está o nome, assinatura e selo daquela lei nas primeiras palavras daquele documento. Aqui Deus se coloca antes de tudo como o Salvador e libertador de Israel antes do que o Criador. A obediência deles para com estes mandamentos é baseada neste fato. Veja porquê: diz Deus "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão." e prossegue com a repetição das outras palavras. Veja que foi o Egito e não o Éden que foi apontado. Na cópia do decálogo como aparece em Deut. 5:6-21, não há nenhuma referência à criação, enquanto a libertação do Egito é proeminentemente acentuada.


O DECÁLOGO MUTILADO

Isto pode parecer estranho, mas os adventistas que tanto se ufanam em honrar a lei de Deus, são eles mesmos que a mutilam. Eles deixam de fora a parte mais importante do Decálogo que mostra quem deu a lei, quando foi dada, e para quem foi dada. Consulte qualquer advogado e ele dirá que a lei para ter força vigente deve começar com o que é chamada de "cláusula introdutória". Como exemplo basta citarmos as leis federais que regulam nossa nação em seus vários aspectos e assim se dá com todas as legislações, a autoria vem sempre no início da norma ou no final dela, nunca no meio. Esta cláusula introdutória conta quem deu a lei, quando isto foi dado, e para quem deu. Desloque essas palavras da própria lei e ela não passará de letra morta.

Veja bem, Moises diz claramente que todas as palavras que o Senhor falou foram escritas nas tábuas de pedra:

"E o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e nelas estavam escritas todas aquelas palavras que o Senhor tinha falado convosco no monte..." (Deut. 9:10).

Observe que tudo o que Deus falou foi escrito nas tábuas e fazia conseqüentemente parte do Decálogo. Moisés inicia o versículo primeiro esclarecendo que Deus irá se pronunciar de agora em diante quanto às dez palavras, veja:

" Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:"

Então, logo em seguida segue as primeiras palavras que Deus falou solenemente e que foram posteriormente escritas nas Tábuas:

"Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim", etc. (Ex. 20:1-3).

Essas palavras são tão parte do Decálogo como quaisquer outras. Elas foram faladas por Deus, escritas por Ele, foram gravadas em pedras e inseridas na arca.

Os adventistas se precipitam ao dizer que os Dez Mandamentos são mais importantes do que qualquer outra lei, pois dizem: foram faladas por Deus, escrita por Ele, gravadas em pedras e posta na arca no lugar mais sagrado do tabernáculo - o santo dos santos. Se for assim, esta cláusula introdutória é tão sagrada como qualquer das outras palavras. Ela explica direta e perfeitamente quem é o autor daquela lei.

Agora olha para a tabela que aparece em quase todos os livros adventistas que tratam da lei - a chamada "Lei de Deus". São exatamente essas palavras que estão lá? É claro que não. Eles mutilaram a cláusula principal da lei.

Eles costumam dizer que o sábado é o único preceito no decálogo que mostra quem deu a lei e de qual autoridade ela deriva.

Isto simplesmente não é verdade, pois além de contrariar todos os modelos de documentos existentes desde os tempos bíblicos até hoje, as palavras iniciais daquela lei, "a cláusula do decreto" conta perfeitamente quem deu, quando deu, e para quem esta lei foi dada. Não é somente no quarto, mas no primeiro mandamento que aparece o título, o nome e a autoridade de quem deu a lei. Isto está de perfeito acordo com os documentos históricos antigos.

Mas os adventistas mutilam aquela lei por deixar de fora a parte principal que responde a estas três perguntas. Persistem na pertinácia em afirmar que nenhum mandamento além do sábado pode mostrar quem deu aquela lei.

Um pormenor interessante que ressalta a importância destas palavras iniciais se encontra em Deuteronômio 5.1-22, ali toda referência sobre a criação é omitida enquanto aquela cláusula inicial permanece.

Geralmente os adventistas acusam os católicos de mutilarem o Decálogo. Mas não seria o caso de o inverso ser a verdade? Os católicos e luteranos incluem todas as palavras da introdução no primeiro mandamento, e então coloca por inteiro as palavras ditas por Deus no decálogo.

No Catecismo Romano pág. 407 que disserta sobre os dez mandamentos está o seguinte:

"Do Primeiro Mandamento" então passa a demonstrar quais eram as palavras deste primeiro mandamento, "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da mansão do cativeiro"

Se deixarmos as dez palavras no lugar onde realmente Deus a deu, isso destruiria por completo o argumento adventista de que o sábado é o carimbo da lei de Deus. A DIVISÃO DO DECÁLOGO

O fato de as Dez Palavras (em Ex 20 e Dt 5) não serem numeradas está na origem de três numerações distintas.

1. A primeira é a de Flávio Josefo, de Filon, e dos helenistas seguidos, mais tarde, por Calvino e pela Igreja reformada (Esta é a divisão que se popularizou entre os protestantes em geral, desde os reformadores até hoje).

2. A segunda, a da Igreja católica, remonta a Agostinho e foi também adotada por Lutero e pela Igreja luterana (essa mesma divisão observada por Agostinho já tinha sido proposta no séc. II por Teófilo de Antioquia e Clemente de Alexandria).

3. A terceira é a do judaísmo ortodoxo ou talmúdico (Esta é a divisão aceita até hoje pelos judeus). Esta última considera Ex 20.2/Dt 5.6, versículos geralmente qualificados de preâmbulo do decálogo, como a primeira das dez palavras. A divergência das duas outras posições provém, principalmente, de Ex 20, 3-4/Dt 5,7-8: enquanto para os católicos e luteranos esses versículos constituem o primeiro mandamento, para Flávio Josefo e Filon, assim como para a Igreja reformada, Ex 20,3 forma por si só este primeiro mandamento e Ex 20,4-6, o segundo.

É bom explicar a alguns leitores que as Bíblias judaicas, em hebraico, numeram diferentemente os versículos dos cinco últimos mandamentos: em Ex 20, os versos 13-16 foram o verso 13, e o verso 17 torna-se o verso 14, causando deslocamento de três versículos para o fim do cap. 20, assim como em Dt 5, a partir do verso 17.

Todos os três ramos da cristandade: católicos romanos, ortodoxos e protestantes, assim como os judeus, são unânimes em afirmar que o número de mandamentos do decálogo sempre foram dez, dai o nome em grego decá, dez + logos, palavras, ou seja, dez palavras. Demais disso, tanto a versão palestina da Bíblia usada pelos judeus (chamada de texto Massorético), quanto a versão grega (chamada de Septuaginta) são concordes quanto aos termos usados nos Dez Mandamentos.

A seguinte tabela exibe as diferenças nas divisões do decálogo adotada pelos três grupos acima:

TALMÚDICO OU JUDAICO

1. Eu sou o Senhor, etc. (v. 2)

2. Contra Os ídolos e imagens (3-6)

3. Nome de Deus, blasfêmia (v.7)

4. O Sábado

5. Obediência dos filhos

6. Assassinato

7. Adultério



8. Roubo

9. Testemunha Falsa

10. Cobiçar


HELENISTA

1. Contra Os Ídolos, (v. 3)

2. Contra Imagens, (4-6)

3. Nome de Deus, blasfêmia (v.7)

4. O Sábado

5. Obediência dos filhos

6. Assassinato

7. Adultério

8. Roubo

9. Testemunha Falsa

10. Cobiçar


AGOSTINIANO

1. Eu Sou o Senhor, contra os ídolos e imagens (v.2-6)

2. Nome de Deus, blasfêmia (v. 7)

3. O Sábado (v.8-11)

4. Obediência dos filhos (v. 12)

5. Assassinato (v.13)

6. Adultério (v.14)

7. Roubo (v.15)

8. Testemunha Falsa (v.16)

9. Cobiçar a mulher do próximo (v.17)

10. Cobiçar a casa e as coisas do próximo ( v. 17)


Observe que a divisão feita pelos judeus ortodoxos e por Agostinho incluem a frase "Eu sou o Senhor Teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (20.2), como parte do primeiro mandamento. Isto poderá ainda ser visto no "Catecismo Menor" de Martinho Lutero,usado como texto oficial e autorizado para uso na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

"Primeira Parte: Os Dez Mandamentos

Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor, seu Deus. Você não deve ter outros deuses além de mim.

Que significa isto?

Devemos temer e amar a Deus e confiar nele acima de tudo...

Terceiro Mandamento: Santifique o dia de descanso.

Que significa isto?

Devemos temer e amar a Deus e, por isso, não desprezar a pregação e a sua palavra; mas devemos ter respeito por ela, ouvi-la e estudá-la com gosto."


CONCLUSÃO

Então temos duas divisões a nosso favor, enquanto os adventistas só tem uma apenas. Os católicos e Luteranos tem seguido Agostinho e os pais da Igreja na divisão, enquanto a maioria dos protestantes tem seguido Josefo, Filon e os helenistas. Há de se ressaltar que as Bíblias católicas possuem o mesmo conteúdo das Bíblias protestantes quanto a Ex 20,4-5.
Os adventistas não possuem base sólida para sustentar que o sábado é o selo a lei, baseado no argumento do decálogo.

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Presbitero da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, professor de religiões, vice-presidente do CACP e escritor.

A LEI DE CRISTO
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Onde exatamente a Bíblia diz de modo direto, claro e objetivo que a “Lei de Cristo”, tomou o lugar da “Lei de Deus”?

Jesus veio cumprir os mandamentos (Leis, preceitos, ordenanças, estatutos, decretos, conselhos) do Pai ao quais nunca, nenhum homem, foi capaz de guardar. Uma vez tendo cumprido estes mandamentos Jesus foi feito Senhor e Cristo, glória eterna lhe foi dada e foi entronizado tendo-lhe sido concedida pelo Pai a prerrogativa de governar os seus não segundo os mandamentos já cumpridos, mas segundo novo(s) mandamento(s)... É o que nos revela João:

(Jo 13.34) Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.

(Jo 14.15) Se me amais, guardai os meus mandamentos.

(Jo 14.21) Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.

(Jo 15.10) Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.

(Jo 15.12) O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.

Aquele que está em Cristo é uma nova criatura (Nova Criação) e as coisas velhas (más ou boas) já passaram. De fato aquele que está em Cristo, aos olhos de Deus (segundo a visão jurídica celestial) morreu e agora vive em ressurreição. Quem morreu está desobrigado de guardar qualquer lei que seja, pois a lei foi decretada para os que vivem:

(Rm 7.1) NÃO sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?

(Rm 7.2) Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.

(Rm 7.3) De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.

(Rm 7.4) Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.

De que Lei Paulo fala aqui? De leis cerimoniais? Tradições rabínicas?

De jeito nenhum.

Para não ficar dúvida sobre de qual Lei Paulo diz que “morremos para a Lei”, fica esclarecido no mesmo contexto por meio de um exemplo:

Rm 7.7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: NÃO COBIÇARÁS

Qual a Lei que diz: “NÃO COBIÇARÁS?”

É a lei dos 10 mandamentos, escrita nas tábuas de pedra:

(Ex 20.17) Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

Paulo então defende que morremos para a Lei, a velha lei dos mandamentos, dados pelo Pai e jamais cumpridos por homem algum, excetuando-se Cristo:

(Gl 2.19) Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.

Temos daí que vivendo em ressurreição esperamos diretamente em Cristo por meio de seu Espírito, que nos guia, qual seja o seu mandamento vivo. Sua lei viva, pulsando em nossos corações, sendo gravada em nossa mente a cada instante. Não na forma de letras impressas ou gravadas, fixas em pedras, mas na forma de um constante falar do Espírito Santo ao nosso coração. Sempre nos dizendo a cada momento qual deve ser nossa atitude em cada situação - enfim, aquilo que Paulo chama de andar no Espírito, ser guiado pelo Espírito, viver no Espírito e cumprir assim a Lei de Cristo que é em vida e em novidade de espírito.

(I Co 9.21) Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas (debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei

(Gl 6.2) Levai as cargas um dos outros, e assim cumprires a lei de Cristo

A Lei de Cristo é a Lei da Liberdade

(Tg 1.25) Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.

(Tg 2.12) Assim falei, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade

Num maravilhoso texto bíblico Paulo esclarece sobre esta lei viva da liberdade no Espírito Santo mostrando como ela substitui a velha aliança e o velho testamento escrito na pedra, ministério da condenação, ministério da morte e Paulo magnificantemente nos conduz até nos fazer ver que a Liberdade onde entramos por meio do Espírito se refere a contemplar a Cristo, de modo espiritual, constantemente, ao ponto de sermos transformados, sim mudados, momento a momento, mudando e sendo transformados interiormente mediante este contemplar em fé.

Veja como Paulo caminha desde o que era antes (letras, véus, ministérios humanos, capacidades humana) até o que é agora (contemplar a Cristo, ter liberdade no Espírito, não ser capaz sequer de pensar algo como se procedesse de nós mesmos, mas aguardar perante a face de Cristo, a suficiência, capacitação, que vem de Deus):

(II Co 3.3) Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
(II Co 3.4) E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;

(II Co 3.5) Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,

(II Co 3.6) O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.

(II Co 3.7) E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,

(II Co 3.8) Como não será de maior glória o ministério do Espírito?


(II Co 3.9) Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.

(II Co 3.10) Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.

(II Co 3.11) Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.

(II Co 3.12) Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.


(II Co 3.13) E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório

(II Co 3.14) Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;

(II Co 3.15) E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.

(II Co 3.16) Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.

(II Co 3.17) Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

(II Co 3.18) Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.

O Cristão ainda pode optar por ficar na caducidade da letra e naquilo que era transitório e naquilo de fato foi abolido...

Mas perderá muito em termos de liberdade e de ser transformado de glória em glória.

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Professor Titular da Universidade Anhanguera









A LEI E A GRAÇA
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Em Romanos 3:31, nos diz: “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a Lei”. Baseados nesse texto nos é afirmado pelos Adventistas que a Lei não foi abolida e que “Lei” se refere ao Decálogo (Os dez mandamentos Êx. 20). Pois bem, seguindo esse suposto raciocínio (pois o texto acima precisa ser analisado no seu contexto), leiamos: “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da Lei”(Hb.7:12). Nesse capítulo sete de Hebreus trata-se da mudança de sacerdócio, ou seja, do arônico para o de Melquisedeque: “segundo a ordem de Melquisedeque”, então vemos que, de acordo com os Adventistas, que afirmaram que em Rm.3:31 a lei é o decálogo, então o é aqui também, pois pode até ser o mesmo Paulo que esteja falando. Sendo assim toda a Lei, inclusive o decálogo foi mudado. Vejamos em II Cor. 3:14: “Mas os seus sentidos foram endurecidos. Porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido (Abolir significa: “Revogar, anular, extinguir, suprimir”). Então surge a pergunta: Ficamos sem Lei? Podemos fazer o que quisermos? A resposta é: Negativo, não ficamos sem Lei, mas recebemos junto com o novo pacto uma lei mais tremenda e superior (Hb.8:6) do que algum Adventista jamais sonhou. Leiamos em Romanos capítulo 8:2 “Porque a Lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da Lei do pecado e da morte”. Aleluia! A nossa nova Lei é a do Espírito de Vida, pois que anda no Espírito não entra em condenação (Rm.8:1), estamos na Graça – na Dispensação do Espírito Santo, leiamos: “Como não será de maior glória o ministério do Espírito”(IICor.3:8). Lá em romanos nos fala de uma lei, a do pecado e da morte (Rm.8:2), vejamos que lei é esta. “O qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da Letra(lei), mas do espírito; porque a letra(lei) mata e o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será maior glória o ministério do espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para a glória, muito mais é em glória o que permanece”. Então, de acordo com Paulo, qual era o ministério da morte? Paulo diz que era o gravado nas tábuas dada a Moisés, ou seja, o Apóstolo mais consagrado da Bíblia esta afirmando que a Lei dada no monte Sinai era o ministério da morte e transitório(passageiro). Por isso nos é deixado claro que a Graça é outra coisa, é a realidade da sombra. Vejamos: “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados (sabbaton, referindo-se ao sétimo dia), que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl.2:16-17). Aqui Paulo mostra que a Velha aliança era apenas uma sombra e nessa realidade nos vemos o Decálogo representado pelo quarto mandamento – E TUDO ISSO ERA SOMBRA DE UMA REALIDADE BEM MAIS ELEVADA E ESPIRITUALIZADA.


QUAL É A REALIDADE DO SÁBADO?

Se o Sábado é uma sombra há uma realidade. Não quero fazer apologia do Domingo, que é certamente e literalmente tido como o dia do Senhor (Ap.1:10), mas precisamos entender a revelação. O texto de Colossenses nos afirma que as sombras do vrs.16 é Cristo e sendo assim concluímos que Cristo é a realidade do Sábado. Isso é tão verdade que o autor aos Hebreus o confirma: “Porque nós, os que temos crido (em Cristo), entramos no repouso (Sábado ou descanso)... Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia”(Hb.4:1-4). Ou seja, o autor aos hebreus está dizendo que o nosso descanso ou Sábado é Cristo Jesus, por isso o Senhor se declara Senhor do Sábado (Mt.12). A realidade sabática é viver em Cristo – o nosso descanso, e não ficar “legalistamente” guardando um dia, pois quem tem Jesus tem a realidade.

COLOSSENSES 2:16

“Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo” (Cl.2:16-17).

Para fugir à evidência de Cl.2:16-17, onde Paulo se refere ao Sábado semanal como integrante das coisas passageiras da Lei que terminaram com a morte de Cristo na cruz, os adventistas costumam argumentar que a palavra “Sábado” não se refere ao sábado semanal, mas aos anuais ou cerimoniais de Lv.23. O que não é verdade, pois os sábados anuais ou cerimoniais já estão incluídos na expressão “dias de festa”. Esta indicação mostra positivamente que a palavra SABBATON, como é usada em Cl.2:16, não pode se referir aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais. Sendo assim é difícil para os Adventistas sustentar a sua doutrina sabática, desde que temos visto que o Sábado pode legitimamente ser tido como “sombra” ou símbolo preparatório de bênçãos espirituais e não dogmas legalistas (vrs.17).


A LEI DO VELHO PACTO ESTÁ VIVA E NÓS MORTOS

Vejamos isso: “Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo tempo que vive... Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, afim de que demos fruto para Deus (Rm. 7:1,4) “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que com ele também viveremos (Rm.6:8). Essa é a revelação, a Lei, o Velho Pacto estão vivos, mas somos nós que morremos com Ele pela fé e assim vivemos uma nova Dispensação. É tão simples que só não entende quem não quer entender. Não há necessidade de ficarmos supondo e supondo, e sim crermos no Apóstolo dos Gentios e aceitarmos a Graça de Deus. Se os "Sabalotras" querem guardar a Lei, nós não temos essa necessidade.

Explica o seguinte o Dr. G. Archer – enciclopédia Ed. Vida, pág. 125:

“...a verdadeira questão é se a ordem sobre o sétimo dia, o Sábado do Senhor, foi transferida (Hb.7:12), no NT, para o primeiro dia da semana, o Domingo, que a igreja em geral honra como o dia do Senhor. De fato, ele é também conhecido como Sábado cristão. O âmago ou cerne da pregação apostólica ao mundo gentio e judaico, a partir do pentecostes era a ressurreição de Jesus (At.2:32). O ressurgimento de Cristo era a comprovação de Deus, perante o mundo, de que o salvador da humanidade havia pago o preço válido e suficiente pelos pecadores e havia superado a maldição da morte. O sacrifício expiatório eficaz de Jesus e sua vitória sobre a maldição da morte introduziu uma nova época ou dispensação da Igreja(Ef.1:10). Assim como a ceia do Senhor(I Cor.11:23-34) substituiu a Páscoa (Mt.26:17-30; Lc.22:7-23), na antiga aliança – “Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento (novo concerto, pacto, aliança)”. A morte de Cristo substituiu o sacrifício de animais no altar(Jo.19:30, Veja Levítico), o sacerdócio(arônico) (Êx.28), foi substituído pelo sacerdócio supremo de Jesus “segundo a ordem de Melquisedeque”(Hb.7) e fez com que cada crente se torna-se um sacerdote (Ap.1:5), também o quarto mandamento, dentre os dez, que pelo menos em parte tinha natureza cerimonial(Cl.2:16-17), deveria ser substituído por outro símbolo, mais apropriado à nova dispensação - O DOMINGO “Dia do Senhor”.


Os Dez Mandamentos e a Lei de Cristo

O “grande” argumento adventista é que; “os dez mandamentos não foram abolidos, por terem sido escritos nas tábuas, e por isso devemos guardar o sábado que é o quarto mandamento”. A questão é tão complexa que não daria para explanarmos tudo neste breve compêndio, mas precisamos salientar dois pontos cruciais para que o leitor pense e tire suas conclusões:

• Os adventistas argumentam que os textos de Ex. 20 se encontravam escritos nas tábuas trazidas por Moisés (vejam a foto do livro “Reflexões Sobre o Sermão da Montanha, pág.45)”. Isso, embora pareça certo, não é a verdade e os adventistas bem o sabem. A verdade é que o relatado em Ex.20 e Dt. 5 sobre os 10 mandamentos (que nem são idênticos em seus relatos) não se encontravam nas tábuas que Moisés trouxera do monte, pois assim descreve a Bíblia: “E ali esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites... e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as Dez palavras” (Ex.34:28 – ARA. Obs: A corrigida traz a frase dez mandamentos, mas no seu rodapé coloca uma nota informando ser dez palavras). A verdade bíblica é que os dez mandamentos, além de fazerem parte da Lei, pois “Lei Mosaica e Lei de Deus” são as mesmas coisas – “Sendo que só há um legislador” (Tg.4:12), não se encontrava como afirmam os adventistas. Estamos explicando tudo isso para que o leitor entenda que o argumento que o decálogo é imutável até mesmo por Jesus não tem fundamento. Acredito que o que está descrito em Ex.20 e Dt.5 foi uma interpretação das palavras escritas nas tábuas. Por isso Jesus, como filho de Deus e messias, podia trazer para os homens uma melhor e mais espiritual interpretação do decálogo - e assim o “Rei dos Reis” procedeu.

• Outro ponto é que toda vez que os Adventistas lêem “mandamentos” no NT eles associam a palavra com o decálogo e quem conhece a Palavra sabe que isso é uma inverdade. Veja o que o NT quer dizer quando fala de mandamentos: disse Jesus – “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”; “Aquele que tem os meus mandamentos” (João 14:15 e 21); “... relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo...” (At.1:1-2). Entendamos que os discípulos sabiam muito bem o decálogo e todo o mais da Lei, mas a Bíblia diz que Jesus deu novos mandamentos , mandamentos estes que estão implícitos em todo o NT para que por eles vivêssemos nesta Nova Aliança. A Nova Aliança tem uma Lei própria – A LEI DE CRISTO OU A LEI DO ESPÍRITO (Rm. 8:2; ICor.9:21; Gl.6:2; Rm.3:27). É por essa Lei e no cumprimento desses Mandamentos que nós vivemos e exercemos a graça de sermos verdadeiros Cristãos. Lembremo-nos da exortação paulina: “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco... De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gl. 4:10-11; 5:4 – ARA).

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É fundador do CACP, graduado em história e professor de religiões.




A Lei e o Sábado
Autor : Artigo enviado por email. Publicado em : Sexta, 12/06/2009


Muitos são assediados por sectarismos e deturpadores da Palavra de Deus, no afã de serem questionados sobre o dever de “guardar” ou "não guardar" a lei, e principalmente “o sábado”, bem como algumas "questões" que envolvem a lei e costumes alimentícios.

Tais segmentos acabam por bitolar a salvação através de alguns pontos da lei, cujo mandamento mais citado é o sábado, com isto e de certa forma desprezam a graça salvadora em Jesus e o valor da morte do Cordeiro, em cujo sangue derramado está a remissão de nossos pecados. Geralmente utilizam versículos isolados, deturpando até mesmo as palavras de Jesus, conforme versículo a seguir:

>>>> Passarão o céu e a terra mas nem um til sequer da lei irá passar - Lucas 16:17

Também em Mateus 5:17,18 Jesus afirma que nem um "i" ou "til" da lei deixaria de ser cumprido:

17 Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. 18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.

Vejam bem, Jesus afirma que não veio para abolir a lei, mas cumpri-la, e novamente diz que: não irá cair nem um só "i" ou "til" da Torah >>> ATÉ QUE TUDO SEJA CUMPRIDO.

Para entendermos estes versículos, temos que fazer uma “visitinha” ao cenário da cruz, onde Jesus profere suas últimas palavras antes de “expirar” (render o espírito humano):

Lá na cruz, ele diz: “TETELESTAI”>> Palavra grega que significa: "ESTÁ CUMPRIDO!" / "ESTÁ PAGO!" "ESTÁ CONSUMADO!"

Paulo entendeu profundamente o significado desta “palavra”, ensinando à igreja de Colossos: Ele pagou o "escrito de divida" que nos era contrário em suas ordenanças - COLOSSENSES 2:14 A 17

É o que ele explica também à igreja da Galácia: Era impossível ao homem cumprir a lei e ser salvo por ela, pois se tropeçar em um só ponto - TORNA-SE CULPADO DE TODOS - Tg 2:10 / Gal 3:10 a 14/ Gal. 4:04 a 06 (Capítulos 3 e 4 de Gálatas).

Mas dirá alguém: "Então, devido a não estarmos debaixo da lei, pequemos hoje e sempre, e não cumpramos também os demais mandamentos...” Antes pelo contrário, sabemos que em certo aspecto Jesus dilatou o entendimento sobre alguns aspectos da lei e um exemplo claro disto está no sermão do monte, onde : Ele nos ensina a amar e fazer o bem aos nossos inimigos; também, na questão do adultério, só de “olhar” e cobiçar uma mulher, já está consumado o adultério, etc... É exatamente isto que Paulo nos ensina em ROMANOS 6:15 a 23, sobre como devemos nos portar pela doutrina de Cristo e ensinos apostólicos (vers.17). Portanto, aprendemos que fomos libertos da lei, não para pecar, mas para servir a Deus por sua graça revelada em Jesus, e que é N’Ele que somos justificados, transformados e santificados, não por mérito nosso, ou por “guardarmos dias, meses, anos, rituais, festas, etc”; mas pelo seu amor e morte vicária. Ele cumpriu a lei por nós!

>> Portanto, quem tenta conciliar: A GRAÇA COM A OBSERVÂNCIA DA LEI para justificação ou “complemento da redenção”, é chamado tanto por Paulo como por Jesus de: ADÚLTERO.

A igreja só pode ter “UM MARIDO”, pois se uma mulher possui “DOIS MARIDOS”, é chamada de adultera por relacionar-se com “o marido de outrem”. A LEI é o “MARIDO” dado ao Israel segundo a carne – é a aliança matrimonial entre DEUS e ISRAEL...

Portanto, quando um gentio se converte a Cristo, passa a viver pela fé naquele que o justifica. Até os judeus, quando se convertem a Cristo, podem experimentar desta graça, e assim o “vinho novo” será depositado em “odres novos”. Querer ter a Cristo ressuscitado como MARIDO e Salvador e ao mesmo tempo, tentar ser salvo pelo MARIDO do Israel segundo a carne é ser ADÚLTERO, é rejeitar a nova aliança no seu “sangue”, sua graça e redenção. É isto que Jesus ensina em LUCAS 16: 16 a 18, vejam:

16 A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem forceja por entrar nele.

17 É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.

18 Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério; e quem casa com a que foi repudiada pelo marido, também comete adultério.

Veja bem, Jesus estava sendo criticado pelos escribas e fariseus, aí Ele começa discursar sobre a lei e os profetas, bem como sua validade até João e complementa: “desde então é anunciado o reino de Deus”... Depois Jesus pára, e “aparentemente” muda o discurso, dizendo: “É mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da lei”.

Parece uma contradição de Jesus, não é mesmo? Ele afirma que a lei durou até João e depois fala que é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da lei. Mas então, porque ele diz isto, se Ele (Jesus), nunca iria enganar-se? Será que Jesus desistiu do assunto por causa dos fariseus e decidiu dar um sermão sobre ADULTÉRIO? Claro que não, pois Jesus estava ensinando exatamente a diferença entre: O MARIDO LEI e o MARIDO GRAÇA no versículo 18. O interessante neste versículo é sua profundidade exegética, pois Jesus fala algo tremendo sobre aqueles que desejam servir e viver com DOIS MARIDOS – A LEI E A GRAÇA.... Mais uma vez, parecia novamente que Jesus estava entrando em um assunto completamente fora do contexto, mas é exatamente deste ensino de Cristo que Paulo extraiu a preciosa exegese sobre a lei e a graça, conforme ele ensina em ROMANOS CAPÍTULO 7:

1 Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive?
2 Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.
3 De sorte que, enquanto viver o marido, será chamado adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.
4 Assim também vós, meus irmãos, fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.
5 Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
6 Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
7 Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

Jesus ensinou em Lucas 16: 16 a 18...: Qualquer que deixa sua mulher(lei) e casa com outra(graça), adúltera, e aquele que casa com a repudiada(lei) pelo marido (autor da lei que morreu pela sua própria lei) adúltera também. Ou seja, Jesus estava se referindo à “muitos” que queriam conciliar sua graça e redenção com a justificação pelas obras da lei – O que seria mérito farisaico humano, daqueles que o estavam desprezando: Os escribas e fariseus.

Paulo então, explica isto de maneira tremenda, nos vers. 02,03,04.

>> Então, todo aquele que não entende que o autor da lei (Jesus) morreu segundo a carne, pagando toda a exigência da lei do marido; para assim pertencermos à outro “marido” - Ele mesmo, ressuscitado em glória para nossa redenção e justificação diante de Deus, mas mesmo assim, quer manter “relações” com “o outro marido-lei” como meio de justificação e redenção: É UM ADÚLTERO.

A Bíblia diz que: Os adúlteros não herdarão o reino de Cristo e de Deus.

Quem rejeita isto e quer se justificar pela “guarda de sábados, domingos, festas, etc; complicando A TÃO GRACIOSA ALIANÇA NO SANGUE DO CORDEIRO, na realidade rejeita aquele que por nós revelou tamanho amor.

Há um divisor de águas entre: LEI E GRAÇA, conforme Paulo nos ensina em todas as suas epístolas e que faz da lei - UM MARIDO - e da graça - UM MARIDO MELHOR, ETERNO E RESSURRETO.

Então, refletindo sobre isto, chegamos à conclusão: Não podemos ter: dois maridos, assim como não podemos ter duas mulheres, como acontecia no Antigo Testamento, sendo censurado por Jesus e reprovado na “NOVA ALIANÇA” – O Novo Testamento no seu sangue.

Portanto, escolhei hoje qual marido será a tua justificação e redenção: A LEI - CUJO AUTOR MORREU, ou....

JESUS - AQUELE QUE RESSUCITOU E CUMPRIU A LEI POR NÓS.

Se escolheres os DOIS, és adúltero - você - e qualquer segmento que quer ter dois maridos.

Autor : Waldir Alves, membro da Lista Defesa-Da-Fé

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Confissões, Catecismos e Credos - O que eles têem a dizer sobre a divisão da lei?
Autor : Prof. Paulo Cristiano Publicado em : Quarta, 21/03/2007


O que eles têem a dizer sobre a divisão da lei?

Geralmente os adventistas para apoiarem sua tese da vigência e divisão da lei mosaica no NT apelam para longas listas de citações de algumas Confissões de Fé históricas e teólogos protestantes. Mas há um problema com tudo isso, pois se eles consideram quebrantadores da lei os que guardam o domingo e dizem que (citando Tiago 2.10) quem quebranta um só dos mandamentos quebrantou toda a cadeia dos dez, como então poderão citar como autoridade todos estes Catecismos, Confissões e frases protestantes como prova de que o sábado está em vigor? Eles apóiam a guarda do sábado? É realmente isso que estes artigos de fé concluem? Vejamos o que diz certas confissões de fé sobre o sábado:

Confissão de fé Batista de 1689

Capítulo 22 - Adoração Religiosa e o Dia do Senhor

7. Por instituição divina, é uma lei universal da natureza que uma proporção de tempo seja separada para a adoração a Deus. Por isso, em sua Palavra - através de um mandamento explícito, perpétuo e moral, válido para todos os homens, em todas as eras - Deus determinou que um dia em cada sete lhe seja santificado,28 como dia de descanso. Desde o começo do mundo, até a ressurreição de Cristo, esse dia era o último dia da semana; e, desde a ressurreição de Cristo, foi mudado para o primeiro dia da semana, que é chamado 'Dia do Senhor". A guarda desse dia como sábado cristão deve continuar até o fim do mundo, pois foi abolida a observância do último dia da semana.


1.Confissão de Fé de New Hampshire

2.Primeira Confissão de Londres 1644 (Inglaterra)

3.Segunda Confissão de Londres 1833 (EUA)


"Cremos que o primeiro dia da semana é o dia do Senhor, ou o sábado cristão; e deve ser mantido sagrado para propósitos religiosos, pela abstenção de todo o labor secular e recreações pecaminosas; pela observância devota de todos os meios de graça, tanto privado quanto público, e pela preparação para aquele repouso que restara para o descanso do povo de Deus."


1.Catecismo Maior de Westminster

2.Catecismo Menor de Westminster


Pergunta 116. Que se exige no quarto mandamento?
R: No quarto mandamento exige-se que todos os homens santifiquem ou guardem santos para Deus todos os tempos estabelecidos, que Deus designou em sua Palavra, expressamente um dia inteiro em cada sete; que era o sétimo desde o princípio do mundo até à ressurreição de Cristo, e o primeiro dia da semana desde então, e há de assim continuar até ao fim do mundo; o qual é o sábado cristão, e que no Novo Testamento se chama Dia do Senhor.

Ref.: Is 56.2,4,6,7; Gn 2.3; I Co 16.2; Jo 20.19-27; Ap 1.10.

Pergunta 117. Como deve ser santificado o Sábado ou Dia do Senhor (= Domingo)?

R: O Sábado, ou Dia do Senhor (=Domingo), deve ser santificado por meio de um santo descanso por todo aquele dia, não somente de tudo quanto é sempre pecaminoso, mas até de todas as ocupações e recreios seculares que são lícitos em outros dias; e em fazê-lo o nosso deleite, passando todo o tempo (exceto aquela parte que se deve empregar em obras de necessidade e misericórdia) nos exercícios públicos e particulares do culto de Deus. Para este fim havemos de preparar os nossos corações, e, com toda previsão, diligência e moderação, dispor e convenientemente arranjar os nossos negócios seculares, para que sejamos mais livres e mais prontos para os deveres desse dia.
Ref.: Ex 20.8,10; Ex 16.25,26; Jr 17.21,22; Mt 12.1-14; Lv 23.3; Lc 4.16; Lc 23.54-56;


O Catecismo de Heidelberg

P. 103. Que é que Deus requer no quarto mandamento?
"Primeiro, que o ministério do Evangelho e a educação cristã sejam mantidos e que eu freqüente diligentemente a igreja, especialmente no dia do Senhor, para ouvir a Palavra de Deus, para participar dos santos Sacramentos, para invocar publicamente o Senhor e para prestar serviço cristão aos que estiverem em necessidade. Segundo, que eu cesse a prática de minhas obras más todos os dias de minha vida, permita que o Senhor opere em mim pelo seu Espírito, e assim. comece nesta vida o descanso eterno." (Até aqui as confissões).

Conclusão

Partindo da filosofia adventista de que quem quebra um dos mandamentos quebrou todo o resto, diríamos que todas essas autoridades no final não servem de base alguma para apoiar as alegações adventistas, pois nenhuma delas apóia a guarda do sábado, até mesmo o considera ab-rogado, e em seu lugar guardam o domingo o dia do Senhor. Mas são os mesmos adventistas que dizem que quem guarda o domingo está prestando honra ao papado e no futuro terá a marca da besta. A conclusão inevitável que tiramos disso é que todas essas autoridades estão debaixo do poder do papado e no futuro terão a marca da besta segundo palavras dos próprios adventistas. Observe o que diz a profetisa dos adventistas quanto a isso:

"Unicamente mudando a lei de Deus poderia o papado exaltar-se acima de Deus; quem quer que conscientemente guarde a lei assim modificada, estará a prestar suprema honra ao poder pelo qual se efetuou a mudança. Tal ato de obediência às leis papais seria um sinal de vassalagem ao papa em lugar de Deus." (O Grande Conflito)

Agora observe essa declaração a seguir:

" A 'imagem da besta' representa a forma de protestantismo apóstata que se desenvolverá quando as igrejas protestantes buscarem o auxílio do poder civil para imposição de seus dogmas."

Cabe aqui uma pergunta: Lutero e Calvino não se enquadrariam aqui nesta descrição de apostasia? E a igreja Anglicana? Todas elas sem exceção eram igrejas estatais e não pouco usaram do poder civil para impor seus dogmas em muitos casos, principalmente, o domingo.

Observe o que diz certa obra teológica:

"Os reformadores ingleses e escoceses, no entanto deram ao sabatismo sua forma mais rigorosa, ao requererem que todas as pessoas freqüentassem a igreja no "Dia do Senhor, comumente chamado domingo" ; proibindo todos os trabalhos "os trabalhos e negócios mundanos , com a única exceção de "obras de necessidade ou de caridade" (Decreto-Lei Parlamentar 29, cap.7, de Carlos II). Os puritanos ingleses e os presbiterianos escoceses que foram para os Estados Unidos decretaram, por sua vez, legislações semelhantes, incluindo as "leis azuis" que restringiam o comércio aos domingos." (Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, vol. I editor Walter A Elwell - vários colaboradores - ed. Vida Nova pág. 462)

Falando sobre os cristãos que guardam o domingo, certo escritor adventista lança toda sua raiva ao dizer: "...embora a cristandade semi-apostatada averbe este dia como o 'dia do Senhor'." (Subtilezas do Erro pág. 185)

A única razão obvia do porquê os adventistas ainda usarem esta lista de confissões e credos históricos é para enganar os mais incautos, é um argumento unilateral, fazem isso por pura conveniência. Deixe-me explicar: quando estes mesmos credos ou Confissões de fé vão contra outros pontos teológicos defendidos pelos adventistas tais como, o inferno de fogo, a sobrevivência da alma após a morte, o domingo etc... ai o negócio muda, já não é tão perfeito assim. Veja o que certo adventista disse a respeito destes mesmos credos que são citados em abono a tese adventista da lei:

"É de vital importância a todos os cristãos precaverem-se contra o estarem obrigados por credos escritos, não importa quão perfeitos possam parecer." (Do Sábado para o Domingo, Carlyle B. Haynes - pág. 132).

Mas quando estes mesmos credos escritos dessas "igrejas apóstatas" parecem apoiar certos pontos de vista adventista, não hesitam em citá-los como grandes autoridades de maior gabarito para angariar apoio à sua teoria. Pode haver mais hipocrisia do que isso?
Demais disso, nem mesmo a divisão engendrada por eles e reivindicada pelos adventistas não é lá uma base muito segura, pois tais autoridades não dividem a lei em duas com o mesmo propósito e objetivo que fazem os adventistas. Eles a dividem de maneira própria em "Lei de Deus" e "Lei de Moisés", enquanto a primeira está em vigor a segunda foi abrogada. Dizem ainda que o sábado fazia parte dessa lei de Deus que ainda está em vigor. Dizem que quando Paulo fala coisas negativas da lei, ai então se refere a chamada lei cerimonial, mas quando este mesmo apóstolo fala coisas positivas quanto a lei, ai então a lei é a chamada lei moral ou os dez mandamentos.
Quanto a isto, gostaríamos de abrir um parêntese aqui e citar o que disse certo teólogo adventista quanto a este artifício contradizendo a interpretação tradicional por eles usada:

"A idéia de que as declarações negativas de Paulo se referem à Lei Cerimonial, ao passo que as afirmativas se referem à Lei Moral, não pode ser encontrada em seus escritos." (Samuele Bacchiocchi, artigo Paulo e a Lei."- Revista Adventista, julho de 1985, p. 9) (destaque nosso)

Nossas observações sobre as duas leis é que essas frases tão corriqueiras e freqüentes entre os adventistas não se achem em toda a Bíblia. Convidamos os adventistas a mostrar uma só referência onde essas frases Lei Moral e Lei Cerimonial sejam encontradas.
Essa não é a divisão que faz o protestantismo tradicional. Os teólogos protestantes faziam distinções entre princípios eternos e morais ou a chamada lei natural, com a parte circunstancial e cultural com que aquela lei veio mesclada. Nisto está a grande diferença entre as duas divisões, pois o sábado do sétimo dia faz parte destas cerimônias. O princípio natural era o descanso em um dia, mas a parte cerimonial e cultural a qual estava sujeita o povo de Israel era um dia determinado da semana para guardá-lo. Guardá-lo com todas as cerimônias tais como, por exemplo: do pôr do sol ao pôr do sol, oferecer cordeiros, não acender fogo, obrigar seus criados a guardá-lo, não comprar ou vender etc...

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Presbitero da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, professor de religiões, vice-presidente do CACP e escritor.







Decálogo Lei Superior ?
Autor : Prof. Paulo Cristiano Publicado em : Quarta, 21/03/2007


O termo "decálogo", deriva do grego dekalogos, que aparece, pela primeira vez, em lreneu e Clemente de Alexandria. Na realidade, a origem dessa designação encontra-se em Ex 34.28; Dt 4.13 e 10.4, que falam das "Dez Palavras" (áserét haddeba rim, em hebraico), que a versão grega dos Setenta traduziu por tous deka Iogous (Ex 34.28; Dt 10.4) e ta deka rhemata (Dt 4.13). Segundo lrineu, Clemente e a tradição cristã posterior, essas expressões designam o decálogo de Ex 20.2-17 e Dt 5.6-21.

Sua importância para os adventistas

"A Lei Moral, os Dez Mandamentos, chamamos de Lei de Deus. Esta lei vem da eternidade. Os princípios desta lei são a base do governo de Deus. São imutáveis como o trono de Jeová. A lei é por natureza indestrutível, adaptando-se ao governo de seres morais livres em todos os séculos, em todo o Universo de Deus. Nem um mandamento pode ser tirado do Decálogo. Permanece, todo ele, irrevogado, e assim permanecerá para sempre. Esta lei não pode ser ab-rogada, nem por homens da terra, nem por seres do Céu. Nem mesmo o. Seu autor - com reverência o dizemos - a pode ab-rogar, a menos que mude Sua natureza, e a forma de Seu governo. Disse Jesus: "É mais fácil passarem o Céu e a Terra do que cair um til da lei" (Luc. 16:17). Portanto, esta lei permanece para sempre. Pelo menos enquanto durar Céu e Terra." ('Assim Diz o Senhor' pág, 79 - Lourenço Gonzalez - ed. ADOS)

Certo adventista defendendo o decálogo escreveu-nos nos seguintes termos:

"Mas, pode argumentar o quanto quiser, uma coisa ainda as diferencia: uma delas (o decálogo) foi escrita pelo dedo de Deus em tábuas de pedra. A outra pela mão de Moisés em rolos de papiro. A pedra representa perpetuidade, e foi a lei básica dada por Deus com os princípios morais que fundamentam o Seu governo universal, tanto que também foi guardada dentro da arca (outra diferença significativa)."

E ainda:

"escrita com o dedo de Deus em tábuas de pedra, e as outras partes da legislação do velho concerto (os preceitos cerimoniais, civis, etc.) que NÃO FORAM PROCLAMADAS SOLENEMENTE NEM REGISTRADAS EM TÁBUAS DE PEDRA! O fato de que no final todas as disposições legais, de caráter moral, cerimonial, civil, foram escritas num livro não desfaz diferença alguma. Notem bem: Persiste o fato de que o Decálogo foi solenemente proclamado e registrado pelo dedo de Deus em tábuas de pedra (ver ainda Êxo. 32:15 e 16). Os demais mandamentos não o foram. Então, como diz aquela piadinha clássica: há uma diferença-e que diferença!" (Azenilto G. Brito)

O autor destes disparates acima em sua tentativa de salvaguarda do sábado judaico empenhou-se desesperadamente de unhas e dentes a fim de "provar" ser o decálogo, in totun, vigente hoje em dia para os cristãos, querendo assim, jogar-nos novamente debaixo da lei mosaica. Contudo, ledo engano!

Eis aqui resumidamente suas alegações para justificar a superioridade do decálogo em detrimento a da chamada lei "cerimonial" contida no livro:

1.Os Dez Mandamentos foram postos dentro da arca enquanto o livro ao lado da arca;

2.Os Dez Mandamentos foram escritos em duas Tábuas de Pedras enquanto o livro foi em papiro;

3.Os Dez mandamentos foram ditos por Deus enquanto os mandamentos do livro foram ditos por Moisés;

4.Os Dez Mandamentos foram escritos pelo dedo de Deus enquanto o livro pela pena de Moisés;

São basicamente estes 4 pontos levantados por nosso amigo e de resto por todos os adventistas de plantão que pretendem dar uma conotação positiva ao decálogo em detrimento às demais leis. Seria estes argumentos irrespondíveis como alegam os adventistas? Claro que não! Se levarmos a sério uma pesquisa desapaixonada da Bíblia destituída de todo preconceito religioso veremos que não passam de engenhosas falácias.

Daremos então respostas sensatas a estes 4 argumentos logo abaixo:

1. Os Dez Mandamentos foram postos dentro da arca enquanto o livro ao lado da arca;

Quanto a pergunta nº1, deve-se levar em conta que os Dez Mandamentos ou as "dez palavras" como aparece no original hebraico, não foram postos dentro da arca por serem superiores aos demais, antes para servirem de testemunho visível do concerto que Deus fez com Israel.
De acordo com o costume daquela época, por vezes, qualquer contrato solene ou aliança era firmado selecionando algum objeto como "testemunha" ou "testemunho" daquele acordo. Foi assim que Jacó ergueu um pilar como uma testemunha de seu voto para com o Deus de seus pais (Gênesis 28.18). Mais tarde este mesmo Jacó fez com Labão uma aliança e ergueram um montão de pedras como testemunha disto (Gênesis 31:48). Abraão reservou sete cordeiros como " uma testemunha " da aliança dele com Abimeleque (Gênesis 21:27-30).

De modo análogo quando então a Aliança ou o Concerto foi firmado entre Deus e Israel no Sinai, Deus lhes deu as tábuas de pedras para servir como uma testemunha ou " testemunho " daquele acordo. Estas tábuas de pedra que continham alguns dos preceitos principais da lei, serviria sempre como " testemunha " da Aliança que Israel tinha feito para guardar aquela lei. Evidentemente esta é a razão porque o decálogo foi designado como tal, e não porque era uma lei superior as demais em si mesma. Mesmo porque não tinha sentido Deus escrever todas as leis naquelas duas pequeninas tábuas. Por isso as tábuas de pedras eram chamadas de:

• "Tábuas do testemunho"(Êx.31:18).

• A arca na qual foram postas as pedras é chamada de "arca do testemunho" (Êx.40:5).

• O Tabernáculo onde a arca foi posta é chamado de "tabernáculo do testemunho" (Êx.38:21).

Ademais, um eminente arqueólogo cristão joga mais luz nesta questão ao dizer com muita propriedade: "A arqueologia também nos ajuda a entender a razão para as tábuas terem sido depositadas dentro da arca. Nas culturas do Oriente Próximo, nos tempos de Moisés, era costume pôr documentos legais e acordos entre reinos rivais "aos pés" do deus que cultuavam, no seu santuário. Este deus agia como o guardião dos tratados e supervisionava sua implementação. Registros egípcios fornecem exemplos disso num pacto feito entre Ramsés II E Hatusílis III. O acordo foi fechado ao depositar uma cópia do tratado aos pés de Teshup, o deus do rei hitita, e de Rá, o deus do Faraó. As tábuas da Lei colocadas dentro da arca estavam igualmente "aos pés de Deus", porque a arca era o escabelo de seus pés." ("Pedras que Clamam" editora CPAD, 1997 - Dr. J. Randall Price, pág.184).

Pois bem, aí está, o ato de colocar as tábuas dentro da arca não era algo sui generis, mas um costume tirado das civilizações antigas e/ou contemporâneas de Israel. Não podemos ver neste ato de depositar algo dentro da arca nada de extraordinário. Ainda o fato de o livro ter sido posto fora ou dentro da arca, é questão que divide estudiosos judeus. Seja como for, a permanência do livro fora da arca pode ser explicado da seguinte maneira: o fato de uma cópia destes tratados serem postos fora, como uma testemunha, como indica a historia dos povos antigos, talvez tenha influenciado as dimensões da arca pois diz Moisés que elas cabiam cada uma em suas mãos:

"Então me virei, e desci do monte, o qual ardia em fogo; e as duas tábuas do pacto estavam nas minhas duas mãos." Deuteronômio 9.15. As dimensões da arca eram diminutas.

Leve-se em conta ainda o fato de que não foram somente as duas Tábuas do Concerto que foram depositadas dentro da arca, é sabido que esta dividiu o espaço milimétrico da arca com mais dois objetos: o maná e a vara de Arão. Se os adventistas dão tanta importância ao ato de colocar "dentro da arca" as Tábuas de Pedras, deveriam, do mesmo modo, dar importância aos outros objetos posto lá também. Se seguirmos a mesma linha de pensamento esposada pelos adventistas de que os Dez Mandamentos eram superiores aos do livro pelo simples fato de ter sido colocado dentro da arca, então teríamos de admitir para sermos coerentes, que também o ato de colocar o Maná e a Vara dentro desta mesma arca era prova incontestável de que eram superiores aos demais milagres realizados por Deus em prol de Israel. Por exemplo: Seria o milagre da divisão do mar vermelho inferior ao do Maná só pelo fato de que nenhum pingo d'agua deste mar foi posto dentro da arca? Seria o milagre da "água que saiu da rocha" inferior ao da vara de Arão? Creio que não precisamos estender-nos em exemplos mais para concluirmos que o fato de algo ser colocado dentro da arca não conferi superioridade alguma a este objeto. Somente pessoas que já trazem um comportamento religioso preconceituoso é que não admitiram a força das evidências expostas acima.

2. Os Dez Mandamentos foram escritos em duas Tábuas de Pedras enquanto o livro foi em papiro

Para respondermos a segunda indagação é preciso levar em conta o contexto cultural onde ocorreu o fato. Gostem ou não, os adventistas terão que encarar o fato de que escrever leis em pedras não era algo novo naquela época como veremos a seguir:

A Aliança que Deus fez com Israel no Sinai refletia no fundo e na forma os tratados de suserania Hitita. M.G. Kline em sua obra Treaty and Covenant, mostra que o tratado de suserania encontrado no antigo Oriente Próximo é a chave para a compreensão da forma de aliança de Deus com o antigo Israel. Ele e muitos outros estudiosos sugerem ainda que os Dez Mandamentos, o livro da lei e textos como Josué 24, estão todos baseados em um modelo de aliança encontrado nas antigas civilizações que contém:

1. Um preâmbulo no qual o suserano (o autor) é identificado (conf. Êxodo 20.2);

2. Um prólogo histórico que descreve a relação anterior entre as partes (conf. Êxodo 19);

3. Estipulações básicas e detalhadas; as condições e as exigências do suserano (conf. capítulo 21 em diante);

4. Depósito de uma cópia do pacto no santuário do vassalo (conf. Êxodo 40.21);

5. Leitura pública periódica dos termos do pacto diante do povo (conf. Deuteronômio 30.9-13);

6. Juramento de lealdade acompanhado de maldições e bênçãos invocadas sobre o vassalo, isto é, a ratificação da aliança (conf. Deuteronômio nos capítulos 27 e 28.)

7. Testemunhas e direcionamento para que se cumpra o acordo (conf.Deuteronômio 4.26, 31.26, Josué 24.22).


Diz ainda algumas autoridades que "Quase todos os tratados dos séculos 14 e 13 a.C., de que se tem notícia seguiam esse padrão bem de perto." (Mcdowell). Outro erudito completa: "É perfeitamente possível que aquele marcado caráter de estatuto de aliança tenha sido impresso no decálogo...sob inspiração daqueles tratados." (Deissler).

"Todo este procedimento pactual provê o contexto cultural em que o relacionamento de Deus com seu povo é formulado" (Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento).

É notadamente marcante o exemplo histórico que temos quanto a isto. Escavações arqueológicas tem demonstrado que o Código de Hamurabi escrito na época de Abraão seguia bem de perto esta forma. Este código foi escrito em uma pedra negra com cerca de 2,40 m, e contêm 82 seções sobre diversas leis. Muitas leis contidas nesta pedra revelam inúmeras similaridades com as leis do Pentateuco, quanto a castigo de crimes, imposição de multas contra delitos leves e quebras de contratos. No extremo superior desta pedra há um baixo relevo que mostra Shamash, o deus sol, no ato de dar as leis ao rei Hamurabi. Também os tabletes de Ras Shamra que datam cerca de 1400 a.C. registram várias leis similares às do livro do levítico como ofertas queimadas, os holocaustos, as ofertas de culpa e as ofertas pacíficas (Mcdowell).

Como vimos, não há nada que indique a fantasiosa e ingênua diferença erigida pelos adventistas ao dizer que os dez mandamentos eram superiores simplesmente porque Deus os escreveu em pedras. Fica provado que a forma do pacto Israelita era baseado nos pactos das civilizações do antigo Oriente. Não cabe aqui descrever todos os documentos antigos escritos em pedras encontrados pela arqueologia (como por exemplo a "Pedra Roseta") que depõe gritantemente a favor do fato de que escrever os Dez mandamentos em pedras, não passava de um costume da época. Por fim concluímos que:

1. Era costume dos povos antigos alegarem que recebiam as leis das mãos do seu deus (exemplo de Hamurabi);

2. Era costume dos povos da época gravar estas leis em pedras;

3. Todas essas leis de certa maneira, em seus múltiplos aspectos, qual seja, cerimonial, moral e civil estava contida no código dessas civilizações.

3. Os Dez mandamentos foram ditos por Deus enquanto os mandamentos do livro foram ditos por Moisés.

Quanto ao terceiro argumento, iremos demonstrar de modo sobejo que as alegações adventistas não passam de má interpretação do texto.

Urgi relembrar que um dos motivos de Deus escrever o decálogo é porque o povo ficou com medo e não quiseram ouvir a voz de Deus, pois que era terrível:

"Ora, todo o povo presenciava os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estremeceu e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos " (Êxodo 20:17-19).

Pediram que Moises falasse por Deus, então Moisés escreveu tudo em um livro (24:3,4,7), mas as tábuas e o livro formavam um só concerto e uma só lei. É digno de nota também o fato de que todas as leis foram ditas por Deus e não apenas as Dez Palavras do Concerto. As Dez Palavras foram escritas por Moises no livro da lei, junto com os outros preceitos (conf. Êxodo 20 e Deuteronômio 5). Eles foram incluídos no livro da Aliança que foi borrifada com sangue, o qual o apóstolo Paulo diz que "foi cravado na cruz" e "abolido". Deus então passou a falar os Dez Mandamentos a Moises:

"Face a face falou o Senhor conosco no monte, do meio o fogo (estava eu nesse tempo entre o Senhor e vós, para vos anunciar a palavra do Senhor; porque tivestes medo por causa do fogo, e não subistes ao monte) , dizendo ele:" Deuteronômio 5.4-5.

"Chega-te tu, e ouve tudo o que o Senhor nosso Deus falar; e tu nos dirás tudo o que ele te disser; assim o ouviremos e o cumpriremos" Deuteronômio 5.27

Moisés tanto falou os Dez Mandamentos para o Povo como as outras leis. Similarmente Deus falou não só os Dez mandamentos, mas também toda a lei. Fica assim desfeita toda e qualquer insinuação de superioridade dos Dez Mandamentos sobre os demais na base de que Deus falou os Dez Mandamentos e Moisés falou o resto da Lei. Vimos que tanto Deus como Moisés falou os Dez mandamentos e toda a lei. Não há superioridade alguma de um sobre o outro.

4. Chegamos enfim ao último argumento levantado pelos adventistas, qual seja, o episódio do dedo de Deus.

É interessante notar que as primeiras tábuas foram escritas por Deus, mas as segundas por Moisés, pelo menos é o que diz o texto de Êxodo 31.27-28. Para entendermos este episódio é preciso saber que Moisés quebrou as duas tábuas originais que foram dadas por Deus:

"acendeu-se-lhe a ira, e ele arremessou das mãos as tábuas, e as despedaçou ao pé do monte." Êxodo 32.19

"Peguei então das duas tábuas e, arrojando-as das minhas mãos, quebrei-as diante dos vossos olhos." Deuteronômio 9.17


Deus então mandou confeccionar outras duas (Deuteronômio 10.1), mas agora escritas por Moisés: "Disse mais o Senhor a Moisés: Escreve estas palavras; porque conforme o teor destas palavras tenho feito pacto contigo e com Israel. E Moisés esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do pacto, os dez mandamentos." Êxodo 34.27-28

Alguns tentam contestar esse fato dizendo que em outras partes subentende que o autor da segunda escrita foi Deus.

"Então disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nelas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste." Êxodo 34.1.

Partindo da premissa de que a Bíblia não se contradiz, é obvio que há uma explicação sensata para esta suposta discrepância do texto em lide.

Se não levarmos em conta a mentalidade judaica nesta questão esses textos bíblicos permanecerão obscuros. No conceito religioso hebreu Deus era soberano, tudo vinha Dele, para Ele e por Ele. No contexto cultural judaico até mesmo o bem e o mal provinham de Deus. Um estudo mais perspicaz prova no entanto que muitas coisas que eram atribuídas a Deus de fato eram feitas por terceiros. Á luz de alguns exemplos tirados do AT fica fácil demonstrar isso:

Compare Por Exemplo II Samuel 24.1 com I Crônicas 21.1,

"Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar Israel."

"A ira do Senhor tornou a acender-se contra Israel, e o Senhor incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá."

Percebeu? Quem fez isso foi Satanás, mas entretanto, a ação foi atribuída a Deus pelos escritores judeus. Contradição? Não...

Outro exemplo tirado do AT é o livro de Jó, compare Jó 1: 12 com a declaração de Jó no verso 21, e ainda Jó 2.5-7 com Jó 19.21.

Este texto dispensa qualquer esmero exegético, não precisa ser teólogo para perceber que quem tirou todos os bens de Jó foi Satanás, e não Deus, mas como a mentalidade judaica atribuía todos os feitos a Deus, Jó entendia que era o Senhor que estava tirando-lhe tudo. Da mesma maneira quem tocou em Jó foi Satanás e não Deus. No entanto, Jó atribui a Deus a sua condição enferma, veja abaixo.

"O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1.21).

"Compadecei-vos de mim, amigos meus; compadecei-vos de mim; pois a mão de Deus me tocou" (Jó 19.21).

Obs: muitos estudiosos atribuem o livro de Jó a Moisés; possivelmente escrito no deserto.

Um exemplo interessante em tudo isso tem a ver com a própria promulgação da lei e sua entrega. Moisés registra que quem deu a Lei ao povo foi Deus, no entanto, o apóstolo Paulo registra que essa Lei foi dado por anjos At. 7:38,53, Gl. 3:19 e Hebreus 2.2, veja:

"Depois disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim ao monte, e espera ali; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para lhos ensinares." Êxodo 24.12

"Este é o Moisés que disse aos filhos de Israel: Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta como eu. Este é o que esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu palavras de vida para vo-las dar"

"Logo, para que é a lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem a promessa tinha sido feita; e foi ordenada por meio de anjos, pela mão de um mediador."

"Pois se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu justa retribuição"

Diante destes exemplos fica fácil agora entender que a escrita da segunda tábua foi atribuída a Deus, mas escrita por Moisés. Até mesmo hoje nós usamos este tipo de linguagem. Todos sabem que em época de eleições aparece uma enxurrada de obras sociais como não se via nos primeiros anos de mandato do candidato. Então, frases tais como "O governo construiu 1500 casas para os desabrigados" ou "O candidato tal construiu a ponte que liga a fronteira entre os dois estados" e coisas deste naipe vira uma verdadeira poluição visual em nossa TV. Ninguém em sã consciência ouvindo frases como essas deduziria que o governo literalmente construiu aquelas casas não é verdade? Quem as construiu foram os pedreiros, mestres de obras e serventes, mas a obra é atribuída a alguém superior, neste caso, o governo estadual.

Tomemos mais dois exemplos bíblicos para fechar de vez esse pensamento acima. Veja o verso bíblico logo abaixo:

"Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João" (João 4.1)

Quem lesse esse verso inadvertidamente afirmaria categoricamente que Jesus realmente batizava as pessoas.Mas para que isso não causasse confusão em seus leitores, João então passa a explicar o significado do texto que à primeira vista indicava que Jesus pessoalmente batizava seus discípulos. Observe:

"ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos" (v.2)

João, prevendo que muitos poderiam interpretar mal suas palavras, explica logo em seguida o que ele realmente queria dizer.

Veja que este tipo de linguagem se encontra por toda a Bíblia. E o episódio da segunda escrita nas tábuas não foge à regra. Caso contrário os adventistas terão as seguintes opções a escolher:

1. Foi erro de um copista desatento ao transcrever o manuscrito;

2. Moisés realmente se contradisse, ou então;

3. Terão de aceitar nossa explicação dada acima.

Um outro pormenor que reforça nossa tese e ajuda a explicar mais ainda a diferença entre as duas tábuas, é o fato de que quando se fala sobre a primeira, diz claramente que era obra de Deus.

"aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas." Êxodo 32.16

"Depois disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim ao monte, e espera ali; e dar-te-ei tábuas de pedra..."

Deste dois versos podemos deduzir o seguinte:

• As primeiras tábuas eram previamente preparadas por Deus, Ele mesmo as confeccionou, Moisés ainda acentua que eram obras de Deus.

• Mas sobre as segundas tábuas, nada é dito que foram previamente confeccionadas por Deus, pelo contrário, Deus desta vez mandou o próprio Moisés as lavrar.

"Naquele mesmo tempo me disse o Senhor: Alisa duas tábuas de pedra, como as primeiras, e sobe a mim ao monte, e faze uma arca de madeira."

Nas segundas tábuas não só a escrita mas o próprio ato de confeccioná-las foi feito por Moisés e não por Deus. E desta nada é dito de que eram obras de Deus.

Junta-se a isto um fato deveras curioso de que nas segundas tábuas em Ex. 34.10-26, não são mais repetidas as dez palavras, ao invés disso, aparece um código de leis extensas, bem mais abrangentes.

Seja como for, o caso é que novamente são confeccionadas novas tábuas, novamente os mandamentos foram ditos por Deus Êxodo 34:1, mas com um pormenor: desta vez escritas por Moisés v.27,28. Foram estas tábuas escritas por Moisés que foram postas dentro da arca.

Outro pormenor que não pode passar desapercebido é sobre a alegação da perpetuidade. A alegação de que "A pedra representa perpetuidade" é no mínimo exagerada. É até irônico dizer, mas estas pedras que representavam "perpetuidade" - e que os adventistas dizem conter apenas a lei moral - foram quebradas, esmiuçadas pelas mãos de Moisés, prefigurando assim o cancelamento da primeira Aliança pela quebra do 1º e 2º mandamentos da lei, pelo povo de Israel. Com respeito a isto diz Ellen G. White:

"Para mostrar aversão pelo crime do povo, arrojou as tábuas de pedra, e elas se quebraram à vista de todos, significando com isto que, assim como haviam quebrantado seu concerto com Deus, assim Deus quebrava Seu concerto com eles." (Patriarcas e Profetas pág.320)

Por outro lado, o livro de pergaminho, que dizem ser inferior à tábua e conter somente as tais "leis cerimoniais" não sofreu um arranhão se quer.
Em todo este episódio e particularmente na quebra das primeiras tábuas vemos algo significativo, pois mostrava quão frágeis eram os dez mandamentos para corrigir o pecado do povo.

4. Os Dez Mandamentos foram escritos pelo dedo de Deus enquanto o livro pela pena de Moisés

O Que Significa a expressão o dedo de Deus?

É alegado pelos sabatistas que os Dez Mandamentos foram escritos com o dedo de Deus e por isso deve ser superior ao livro. Mas será que devemos entender dedo de Deus como algo físico? Dificilmente dá para imaginar Deus estendendo seu longo indicador direito e escrevendo em baixo relevo as dez palavras.

Diz Walter Martin que "...todos os teólogos do Antigo Testamento aceitam quase sem ressalva que os antropomorfismos (atribuição de características humanas a Deus) são a explicação lógica para muitos dos encontros de Deus com o homem". E é assim que aparecem expressões como "a mão do Senhor", "o braço do Senhor" "os olhos do Senhor", "narinas", "boca", "ouvidos" e é claro o famoso "dedo de Deus". Mas é bom esclarecer para os teólogos de primeira viagem que isto nada mais é do que metáforas literárias.

Ao analisar esta questão assim se expressou certo escritor judeu:

"Posto isso, qual é o significado das seguintes expressões encontradas na Tora; 'Abaixo de seus pés' (Ex. 24:10); 'Escrito com o dedo de D..S' (Ex. 31:18), 'A mão de D..S(Ex. 9:3) 'Os olhos de D..S' (Gn 37:7), "O souvidos de D..S' (Nm 11:1), e frases similares? Todas estas expressões são adaptadas à capacidade mental do ser humano, que tem uma percepção clara apenas do universo material. Todas essas frases são metafóricas, como a sentença: 'Quando afiar o gume da minha espada' (Dt. 32:41). Então D..S tem uma espada e fere com uma espada? Logicamente o termo é utilizado alegoricamente e todas aquelas frases devem ser compreendidas de modo similar". ( "Mishné Torá" - o livro da sabedoria - Maimônides [Moshe Bem Maimon Rambam] pág.124-125 ed. Imago 1992) (ênfase acrescentada)

Vamos usar uma das mais simples regras de hermenêutica, aquela que diz que a Bíblia se explica por si usando textos correlatos. Então vejamos na Bíblia todas as passagens onde ocorre a expressão "o dedo de Deus".

"Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus. No entanto o coração de Faraó se endureceu, e não os ouvia, como o Senhor tinha dito." Êxodo 8.19

"E deu a Moisés, quando acabou de falar com ele no monte Sinai, as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus." Êxodo 31.18

"E o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e nelas estavam escritas todas aquelas palavras que o Senhor tinha falado convosco no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia." Deuteronômio 31.10


"Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, logo é chegado a vós o reino de Deus." Lucas 11.20

Veja que a expressão dedo de Deus corresponde a "poder de Deus" e não um dedo literal físico. Então no máximo que esta expressão pode dizer é que as tábuas foram escritas pelo poder de Deus.

Isto posto, fica óbvio que o emprego metafórico e antropomórfico desses termos em relação a Deus são artifícios literários para transmitir idéias sobre o relacionamento Dele com o homem.

Alguns procuram levantar a objeção de que Moisés não tinha condições de escrever as tábuas, e até sarcasticamente dizem "É verdade, o texto deixa tal impressão, mas será que Moisés contava com alguma "caneta mágica" que gravava em pedra? Ou teria martelo e cinzel para gravar na pedra tais divinas instruções? Quanto tempo não levaria para cumprir tal obra de arte?!"

Mas estas mesmas pessoas ignoram que este mesmo Moisés ordenou ao seu sucessor a escrever essas mesmas leis em pedras, sem precisar, é claro, das famosas "canetas mágicas ou unhas de diamantes" veja:

A ordem - "E no dia em que passares o Jordão para a terra que o Senhor teu Deus te dá, levantarás umas pedras grandes e as caiarás. E escreverás nelas todas as palavras desta lei....."Deuteronômio 27.2-3

O cumprimento - "Também ali, na presença dos filhos de Israel, escreveu em pedras uma cópia da lei de Moisés, a qual este escrevera." Josué 8.32

Demais disso, as tábuas eram tão pequeninas que cabiam nas palmas das mãos de Moisés veja: "Então me virei, e desci do monte, o qual ardia em fogo; e as duas tábuas do pacto estavam nas minhas duas mãos." Deuteronômio 9.15. Convém lembrar que o original traz literalmente "dez palavras" e não dez mandamentos.
Fica então desfeita essa suposta objeção sobre a dificuldade de Moisés escrever nas tábuas.

"Para as coisas claras não há necessidade de qualquer interpretação in claris cessat interpretatio..."


A ARCA DA ALIANÇA

Dizem os adventistas: "No Apocalipse, o povo remanescente de Deus é caracterizado como os que "guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus" (Apo. 12:17 e 14:12). João descreve uma visão que teve do Templo de Deus, dentro do qual contemplou "a arca da aliança" (Apo. 11:19). Aqueles que conhecem sua Bíblia sabem que nessa arca foram guardados os Dez Mandamentos (Deut. 10:1-5). Por que a João foi mostrada essa "arca da aliança" num contexto claramente escatológico? É que ela representa o trono de Deus que se assenta sobre a justiça (a lei) e a misericórdia (o propiciatório)."

Ao contrário do que eles quer que acreditemos, a aparição da arca está ligada a Israel somente. É por isso que o contexto indica coisas da antiga aliança como o templo, altar, adoradores, gentios, cidade santa, testemunhas (11:1,2). Nada disso se relaciona com a igreja de Cristo. O texto parece reportar às duas testemunhas do livro de Zacarias, mas que o anjo omite o nome aqui, talvez quem sabe seja Elias e Moises pelo tipo de ministério que exercem. Seja como for, o contexto é puramente judaico. E deve-se lembrar que a arca era o símbolo da presença e proteção divina. Quando Israel saia para a guerra sempre levava a arca. Ela representava a presença protetora de Deus. Nada mais oportuno, naquela atual situação de ameaça diante do anticristo, mostrar a arca (que era completamente compreensível na mentalidade judaica) como um símbolo da presença divina e proteção. Sem falarmos no fato de que as tábuas nem foram mostradas ao apóstolo, mas somente a arca.

Talvez nisso, Ellen White tenha sido mais agraciada do que João, pois em uma de suas alegadas visões diz ter visto a arca (Vida e Ensinos, pág. 90) com os seguintes elementos:

1º) as tábuas da lei com a vara de Arão e o maná, contrariando o texto bíblico que diz que "...Nada havia na arca senão só as duas tábuas, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel" (IICr.5:10) e;

2º) eram escritas com o dedo de Deus contrariando o texto bíblico que diz que as primeiras tábuas escritas com o dedo de Deus foram quebradas e as últimas foram escritas por Moisés. Ora, se a visão da arca implica em algum tipo de ligação com os cristãos, então a antiga aliança permanece ainda, pois a arca era o símbolo da antiga aliança, mas a Bíblia diz que o Velho Concerto foi por Cristo abolido.

Alguns tentam defender Ellen White dizendo que a sua visão era a mesma que Deus mostrou a João. "A Sra. White está se referindo a essa visão de João, pois ela mesma diz que as tábuas de pedra dos israelitas foi escondida e não se tem notícia de onde se encontram. Ela nunca disse que foram transportadas para o céu."

Mas esta explicação deixa muito a desejar. Falando sobre a arca, o escritor adventista Lourenço Gonzáles no livro "Assim diz o Senhor" pág. 85 diz o seguinte:

"Portanto, estão no céu dentro da arca os originais da santa Lei de Deus, escritos pelo Seu próprio dedo. Isto é muito significativo, irmão. Queira ler: Êxo. 31:18; Deut. 10:5."

Agora veja o que diz Ellen White sobre sua visão:

"Na arca estava o vaso de ouro que continha o maná, a vara florida de Arão, e as tábuas de pedra que se dobravam como um livro. Jesus as abriu e vi os dez mandamentos, nelas escritos com o dedo de Deus. Em uma tábua havia quatro e na outra seis." (Vida e Ensinos pág. 90)

Pergunto: Deus escreveu esses dez mandamentos antes do Sinai com seu dedo? Claro que não! Mas para salvar sua profetisa do ridículo, os adventistas alegam que Ellen White não está falando aí da mesma arca do Sinai. Mas como, se estes mandamentos que ela viu são os mesmos que foram escritos pelo dedo de Deus?!

Quando estava escrevendo esta ultima parte recebi um e-mail de um adventistas me citando um capítulo inteiro do livro de Ellen White na qual ela afirma, tocante ao texto em lide, o seguinte:

"Portanto, o anúncio de que o templo de Deus se abrira no Céu, e de que fora vista a arca de Seu concerto, indica a abertura do lugar santíssimo do santuário celestial, em l844, ao entrar Cristo ali para efetuar a obra finalizadora da expiação."


Pode haver algo mais absurdo do que isto?!Eis o tipo de exegese que se fundamenta os adventistas para interpretar esta passagem!

O texto não deixa dúvidas em mostrar que a srª. White acreditava ter visto a arca no céu com maná, a vara de Arão e as tábuas da lei que se dobravam como um livro (é claro, pois desde a época de Moisés até o século XIX, deve ter havido algum progresso tecnológico no céu: as tábuas agora eram dobráveis!!!), mas o surpreendente de tudo isso é que no mês passado um arqueólogo adventista disse ter encontrado ou pelo menos ter tido pista de onde a arca se encontrava. Que coisa hem? A arca está no céu ou está na terra? Demais disso, como ela pode ter visto o mana´ e a vara de Arão se a Bíblia diz que na arca só restou as tábuas da Aliança (II Reis 8.9)? Alguém consegue responder?

Eis algo para se pensar: Porque será que a arca desapareceu depois do reinado de Jeoaquim ? O destino último da arca é um mistério. Entrementes, o mesmo Jeremias que profetizou sobre a substituição da Antiga Aliança (31:31) também profetizou sobre o desaparecimento da arôn habberît "E quando vos tiverdes multiplicado e frutificado na terra, naqueles dias, diz o Senhor, nunca mais se dirá: A arca do pacto do Senhor; nem lhes virá ela ao pensamento; nem dela se lembrarão; nem a visitarão; nem se fará mais. Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono do Senhor; e todas as nações se ajuntarão a ela, em nome do Senhor, a Jerusalém; e não mais andarão obstinadamente segundo o propósito do seu coração maligno" (Jeremias 3:16-17), que continha as tábuas da lei comumente chamadas de "tábuas da aliança". Nota bene que a velha lei desapareceu litteratim. Isso é apenas uma figura da abrogação da Aliança - os Dez Mandamentos.

Os adventistas estão tentando reavivar a mesma coisa que Deus disse que deveria ser esquecida, a " arca do Concerto".

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Derrogação da Lei
Autor : Prof. Paulo Cristiano Publicado em : Terça, 20/03/2007


Outro ponto a salientar que, inclusive, joga uma pá de cal sobre o assunto é o fato de que ao se referir à lei, Cristo utiliza-se de termos técnicos, ou seja, termos jurídicos muito claros para os judeus, que acostumados às exegeses jurídicas a respeito da lei quer por parte dos jurisconsultos romanos, quer por partes dos fariseus, saduceus, escribas e afins, puderam compreender muito bem quando Cristo lhes dissera: "Não Cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim AB-ROGAR, mas cumprir". (Mateus, 5:17). Cristo poderia muito bem ter dito apenas "revogar" (ou seja, termo genérico para a extinção de uma lei), não, ele não disse revogar, disse "ab-rogar" e aqui vale adentrarmos ao campo do Direito para esclarecer que existem duas maneiras, duas espécies de revogação (termo genérico) de uma lei, a saber: derrogar e ab-rogar (espécies de revogação). DERROGAR quer dizer: extinguir uma lei parcialmente, ou seja, parte de determinada lei continua a viger, enquanto parte dela se extingue com a entrada em vigor de uma NOVA LEI. AB-ROGAR, ao contrário, quer dizer revogar ou extinguir uma lei por completo. Pois bem. Cristo não veio para extinguir a lei por completo - AB-ROGA-LA, mas parcialmente, ou seja: DERROGA-LA. Ao lançar mão do termo técnico AB-ROGAR, (extinguir uma lei por completo) Cristo deixou entendido muito claramente para os seus ouvintes judeus - romanizados, que veio sim, para DERROGÁ-LA, ou seja, revogá-la ou extingui-la parcialmente. Note-se: "não vim AB-ROGAR, mas cumprir, ou seja, não veio para extinguir a lei por completo, mas parcialmente: derrogá-la. Não fosse assim, limitar-se-ia em dizer e utilizar-se da expressão genérica "revogar" a lei. Ora, ao dizer "ab-rogar", automaticamente excluiu a possibilidade de revogar a lei por completo, mas sim revogar parcialmente, ou seja, derrogá-la, isso sim. Então ao texto Pode-se dar a seguinte interpretação: Não Cuideis que vim destruir a lei ou os profetas, mas sim derrogá-la. Vale dizer que Cristo, na Cruz, cumpriu toda a lei, porém, derrogou-a, extingui-a parcialmente para excluir, inclusive, o cumprimento do sábado pela igreja que observa uma nova lei sancionada por Ele. Tanto revogou parcialmente (derrogou-a) que nos versículos que se seguem preleciona que: versículo 21: "Ouvistes que foi dito aos antigos: não matarás... EU, PORÉM, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será rel de juízo..." Nesse sentido vide: v. 27-18; v. 31-32; v.33-34. v. 38-39. Ora, não se pode dizer, ao menos sem causar embaraço, que a lei não foi modificada por Cristo, aperfeiçoada, melhorada, derrogada, portanto; entrando em vigor, a partir da modificação da lei imposta por Ele, uma nova norma - a de Cristo que é o senhor da lei, e não o contrário. Para melhor exemplificar, e agora, falando empiricamente em relação ao tema: a Constituição Federal Brasileira de 1988 manteve em seu bojo muitas das normas que vigoravam na época da Ditadura, conservou algumas daquelas normas por não apresentarem afronta às normas que vigoram sob um novo regime, a saber o Estado Democrático de Direito. De outro lado, aboliu outras normas que vigoravam sob aquele regime. Sem falar de inúmeras normas que levam para o texto de uma nova lei, parte do texto antigo. De forma análoga, a Igreja é comparada a antiga nação de Israel, quando é denominada de Ekklêsia. Os Apóstolos em particular, Paulo, aproveita a descrição de Israel no AT, aplicando à igreja do NT o termo "povo de Deus" - II Cor. 6:16. Urge rememorar que Israel enquanto permanecia no Egito era apenas uma espécie de Tribo, um povo sem território, sem leis com força erga omines (normas que a todos vinculam indistintamente - leis que emanam de um Estado) e sem governo. Somente após Israel aceitar a aliança proposta por Jeová eles se tornam a nação de Israel, com leis, governo e, futuramente com um território. A Igreja da Nova Aliança tomou o lugar da nação de Israel - não é sem razão que o apóstolo Paulo usa termos específicos inerentes à nação de Israel para atribuí-los à Igreja - vide Filp. 3:20 para a palavra pátria ou cidadania; ainda Pedro reporta-se à Igreja como nação em I Pedro 2:9. Termos estes que implicam serem os cristãos não meramente um ajuntamento indiscriminado de pessoas, mas uma nova nação, com uma nova lei, sob um novo governo, possuindo uma nova pátria e ...porque não, um novo dia ?!. Neste contexto muitas coisas da antiga lei foram incorporadas e ajustadas à nova realidade da lei de Cristo. A lei de Cristo contém em certos aspectos, alguma correspondência com a lei de Moisés, uma vez que esta era "sombra das coisas que haviam de vir". Por exemplo, os nove mandamentos são novamente reiterados no NT com ligeiras modificações como, por exemplo, no quinto mandamento, há referencia à terra de Canaã, mas Paulo modifica-o em Efésios 6:2 generalizando-o. Os cristãos não são um povo anárquico, sem lei (Rom. 6:15), estamos debaixo da lei de Cristo (Gl. 6:2). A lei de Moisés era constituída por proibições, ameaças e penalidades. Seu objetivo era reprimir os homens de crimes abertos. Tratava principalmente com o exterior. Mas a nova lei vem escrita em nossos corações (II Co. 3:3,7,8,10,11).

Colaboração neste artigo:
Dr. Eliezer Mello

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Presbitero da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, professor de religiões, vice-presidente do CACP e escritor.




Querido pastor Natanael, a paz do Senhor Jesus! Gostaria de explicações sobre a “abolição dos mandamentos de Deus”. Pois conheço alguns textos sobre a guarda dos mandamentos, inclusive do texto sobre o remanescente, descrito em Ap 12:17. A igreja de Cristo não precisa guardar os mandamentos de Deus?

Resposta do Pr. Natanael Rinaldi 12/06/10 18h54min,

Prezado Consulente (xxxx):

Embora não o conheça estimo que me tenha escrito com uma exposição sobre suas razões de guardar o sábado e pergunta:

"A igreja de Cristo não precisa guardar os mandamentos de Deus?"

Na verdade Jesus deu mandamentos aos seus seguidores mas nunca ensinou guardar o sábado. Por que será?

OS MANDAMENTOS DE JESUS

Reiteradamente encontramos na Bíblia a recomendação de Jesus para guardarmos seus mandamentos. As seguintes passagens assim indicam:

“Se me amardes guardareis os meus mandamentos.”(Jo 14.15);

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama.”( Jo 14.21);

“Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que guardo os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.”(Jo 15.10)

“E nisto sabemos que o conhecemos se guardarmos os seus mandamentos. “(1 Jo 2.3);

“Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.” (1 Jo 5.3).

A NATUREZA DOS MANDAMENTOS DE JESUS

A que Jesus se referia quando falava de seus mandamentos? Os ASD logo que encontram a palavra ‘mandamentos’ no Novo Testamento associam a palavra aos dez mandamentos. Não é , porém, correto esse modo de pensar. Jesus foi bem específico quando falou de seus mandamentos.

Vejamos a que Jesus se referia quando falava de mandamentos:

“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” ( Jo 13.34);

“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”(15.12);

“O seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo seu mandamento.”( 1 Jo 3.23);

“E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.” (1 Jo 4.21);

“E agora, senhora, rogo-te, não como escrevendo-te um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros.” (2ª Jo 5) (o grifo é nosso) Notou o leitor que nada se fala de guardar o sábado?

O NOVO TESTAMENTO NÃO REPETE O QUARTO MANDAMENTO

Não há dúvida de que o Novo Testamento cita mandamentos do Velho Testamento. Cita mandamentos indistintamente de toda a Lei de Moisés, mas não repete o quarto mandamento em nenhum lugar. Façamos uma comparação dos dez mandamentos dentro do Novo Testamento:

VELHO TESTAMENTO

1. Mandamento - Ex 20.2,3
2. Mandamento - Ex 20.4-6
3. Mandamento - Ex 20.7
4. Mandamento - Ex 20.8-11
5. Mandamento - Ex 20.12
6. Mandamento - Ex 20.13
7. Mandamento - Ex 20.14
8. Mandamento - Ex 20.15
9. Mandamento - Ex 20.16
10. Mandamento - Ex 20.17

NOVO TESTAMENTO

1. At 14.15
2. 1 Jo 5.21
3. Tg 5.12
4. Não existe
5. Ef 6.1-3
6. Rm 13.9
7. 1 Co 6.9,10
8. Ef 4.28
9. Cl 3.9
10. Ef 5.3

RESPONDENDO OBJEÇÕES

Os adventistas como você costumam fazer perguntas capciosas e algumas delas estão relacionadas e as respectivas respostas:

1. Dizem que Jesus guardou o sábado e nós devemos também não guardá-lo.

Resposta: Jesus guardou o sábado porque era judeu de nascimento e nasceu sob a lei (Gl 4.4) e portanto obedeceu a todas as leis do Antigo Concerto. Como exemplo de ser cidadão judeu foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote pela purificação, guardou a festa da Páscoa, etc (Lc 2.21-24; 5.12-14; Mt 26.18,19). Mas quando morreu, Ele inaugurou uma nova aliança e revogou a velha (Jo 19.30; Mt 27.51). Se o fato de Jesus guardar a Páscoa não prova que nós também devamos guardá-la; como também quando se circuncidou não recomenda que devamos circuncidar-nos; da mesma forma, quando Jesus guardou o sábado, não implica que devamos guardá-lo.

2. Paulo guardou o sábado e sendo assim devemos também guardá-lo.

Resposta: As Escrituras não ensinam isso. Havia um número de ocasiões em que Paulo ensinou em sinagogas no sábado (At 18.4). O sábado era o dia quando pessoas se juntavam na sinagoga e Paulo aproveitou-se dessas oportunidades para ensinar muitas pessoas procurando ganhá-las para Jesus Cristo. Explicou sua forma de agir fazendo tudo para ganhá-los (1 Co 9.19-23) Assim, circuncidou Timóteo (At 16.3) e declara que a circuncisão nada vale (Gl 5.2; 6.15); observou o Pentecoste (At 20.16); tosquiou a cabeça guardando voto (At 18.18); fez ofertas segundo a lei (At 21.20-26).Sua explicação para a observância de todas essas práticas judaicas está no desejo de ganhar os judeus para Cristo.

3. Jesus ordenou ao moço rico que guardasse os mandamentos e nós devemos guardá-los. Entre eles estava o sábado.

Resposta: Não mandou Jesus que o moço rico guardasse o sábado (Mt 19.16-22). Jesus citou mandamentos fora do decálogo. Por exemplo: o mandamento de amar ao nosso próximo como a nós mesmos “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19.18) e “não defraudarás alguém” que se acha na passagem paralela de Mc 10.19 e que se encontra em Lv 19.13. Se somos obrigados a guardar o sábado por ter Jesus citado alguns dos mandamentos do decálogo, seremos obrigados também a guardar toda a lei de Moisés integrada por 613 mandamentos, pois Jesus citou mandamentos dela.

Em Gl 3.10 encontramos que, quem guarda uma parte da lei, se vê obrigado a guardar toda a lei para ser justificado por ela (Rm 4.4,5). E é óbvio que ninguém jamais cumpriu a lei (Gl 3.11; 2.16).

4. Jesus afirmou que não veio abolir a lei em Mt 5.17-19

Resposta: A passagem de Mt 5.17-19 não diz que cada jota ou til da lei vai permanecer até que o céu e a terra passem, mas diz que não passarão ‘sem que tudo seja cumprido.” É o que se em Lc 16.16, “A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele.” A permanência da lei dependia de quem a cumprisse e Jesus a cumpriu integralmente (Jo 19.30). O que Jesus asseverou não foi o tempo que a lei devia permanecer, mas a certeza do seu cumprimento. “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.” (Rm 10.4) Outras referências que apontam para esse fim da lei são Lc 24.44,45; At 13.29. A lei de que fala Jesus não é só o decálogo, mas toda a lei ou sejam 613 mandamentos e isso não interessa aos ASD saber, pois para eles só interessam os dez mandamentos para mostrar a obrigatoriedade da guarda do sábado.

Vejamos:

Jesus fala de três mandamentos do decálogo: fala do 6º no v. 21; do 7º no v. 27; e do 3º no v. 33;

Jesus falou de mandamentos fora do decálogo: ‘olho por olho” (Lv 24.20) no v. 38; do amor ao próximo (Lv 19.18) no v. 43. Jesus pois cumpriu toda a lei, inclusive o decálogo (Rm 10.4).

5.O sábado é um preceito perpétuo, logo devemos guardá-lo

Resposta: Se somos obrigados a guardar o sábado por ser denominado ‘perpétuo’ (Ex 31.16,17), seremos obrigados também guardar os seguintes preceitos denominados perpétuos:

A páscoa era mandamento de um concerto perpétuo (Ex 12.14);

A circuncisão era mandamento de um concerto perpétuo (Gn 17.1-7,9-11; Lv 12.3);

Celebrar sábados anuais ou festividades (Lv 23.31-37);

Lavar as mãos e os pés (Ex 30.21)

6.O Decálogo é perfeito e seremos julgados pelo Decálogo–Ex 20.1-17.

Resposta: Os dez mandamentos não foram gravados em pedras por serem superiores aos demais, mas para servirem de testemunho visível de toda a lei constante de 613 mandamentos. É por essa razão que: a) as tábuas da lei são chamadas de tábuas do testemunho (Ex 31.18); b) a arca na qual as tábuas foram colocadas foi chamada de arca do testemunho (Ex 40.5); c) o tabernáculo onde a arca era guardada é chamada de tabernáculo de testemunho (Ex 38.21). Era costume na época erigir-se algo visível para testemunhar acontecimentos solenes (Gn 28.18; 31.48) daí porque os dez mandamentos foram gravados em pedras e não porque fossem superiores aos demais.
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Divisão da Lei
Autor : Pr. Natanael Rinaldi Publicado em : Quarta, 21/03/2007


A BÍBLIA DIVIDE A LEI EM MORAL E CERIMONIAL?

Os adventistas alegam que a lei se divide em duas: moral e cerimonial. Fazem isto para salvar a guarda do sábado que dizem fazer parte dos mandamentos morais. Tais pessoas usam de todos os meios para conseguirem impor suas idéias, até mesmo citar autoridades protestantes fora do contexto. Mas vejamos se a Lei está dividida em duas, uma moral (os Dez Mandamentos) e a outra cerimonial (o livro da Lei). A primeira, dizem, "não foi cravada na cruz", enquanto a segunda confessam, "foi totalmente abrogada".

A divisão que fazem é a seguinte, conforme consta no livro "Estudos Bíblicos".

LEI MORAL

Foi proferida por Deus

Foi escrita pelo dedo Deus em tábuas de pedra

Foi colocada dentro da arca

Deverá permanecer firme para sempre

Não foi destruída por Cristo

Devia ser engrandecida por Cristo


LEI CERIMONIAL

Foi ditada por Moisés

Foi escrita por Moisés num livro

Nenhuma coisa aperfeiçoou

Foi posta ao lado da arca

Foi cravada na cruz

Foi ab-rogada por Cristo

Foi tirada por Cristo

É bom saber que esta divisão não se encontra em nenhum lugar na Bíblia, verdade é que muitos teólogos protestantes fazem por mera conveniência a distinção entre princípios morais e cerimoniais, mas não que exista duas leis opostas como aparece na teologia adventista. Isso é tão verdade que os próprios adventistas precisou admitir que esta divisão é artificial, observe o que eles mesmos dizem:

"Seria útil classificarmos as leis do Velho Testamento em várias categorias: 1) Moral; 2) Cerimonial; 3) Civil; 4) Estatutos e juízos; 5) Leis de Saúde. Esta classificação é em parte artificial." (Lição da escola Sabatina, p.18 de 08/01/1980).

O fato, e isto é incontestável, é que os judeus nunca dividiram a lei como fazem os adventistas.


A LEI PARA O JUDEU

A lei para o judeu era considerada "Una". Não há de se supor que dentro da teologia judaica havia separação entre lei moral e cerimonial. A única diferença que faziam era quanto "a lei escrita" (Torah) e "a lei oral" (Halakoth) e mesmo assim essa nuança era muito tímida. Até mesmo Flávio "Josefo parece estar bem próximo da concepção rabínica da Tora total: como a lei escrita, a Tradição também vem de Moises e, portanto de Deus" (Flavio Josefo Uma Testemunha do Tempo dos Apóstolos pág. 38, Contra Apião II). Veja que até mesmo a "Tradição" na concepção judaica, era considerada como parte da lei dada por Deus quanto mais as leis do livro.

Diz certa obra que, "O Talmude, a propósito de um ponto em discussão, lembra: 'A lei mandava recitar todos os dias os dez mandamentos. Por que não os recitam mais, hoje? Por causa das malediscências dos minim; para que estes não possam dizer: 'Estes somente foram dados a Moisés, no Sinal' (Talmud Jer. Berakot 1 ,3c).Segundo estes minim (os "dissidentes": talvez os judeu-helenistas ou os judeu-cristãos, ou ainda uma seita gnóstica?), Deus só pronunciou os dez mandamentos (Dt 5,22); as outras leis são atribuídas a Moisés. A recitação diária do decálogo, na oração comunitária, favorecia indiretamente esta idéia de que provocava certo desprezo pelas outras leis. A fim de evitar este mal-estar,o judaísmo ortodoxo - talvez nos círculos de Iabne, no fim do século 1 d.C. -suprimiu do serviço sinagogal cotidiano a recitação do decálogo." (O Decálogo- F.G.Lopez)

Veja que este incidente é mais uma confirmação de que os próprios judeus não admitiam que apenas parte da lei fosse dada por Deus e o resto por Moisés como querem fazer acreditar, com muita dificuldade, os adventistas.

Demais disso, o NT não fala em nenhum lugar quais partes da lei eram consideradas rituais e quais eram morais. Quando o moço judeu indagou, "Mestre, qual é o grande mandamento na lei?" (Mateus 22.36), Jesus não perguntou, QUAL LEI? A moral ou a cerimonial? Isso mostra que para o judeu a lei era uma só, não duas. A Bíblia também não diz que a lei dada "por meio de Moisés..." era a cerimonial, não há esta suposta distinção entre moral e cerimonial (João 1.17).

Os adventistas sabem muito bem disso, pois chegaram a confessar o seguinte:

"Note que 'A Lei de Moisés'(Atos 15.5 nas Escrituras, refere-se a todas as leis dadas por meio de Moisés - cerimonial, moral e civil.... A Lei de Moisés (Hb 10.28) incluía os dez mandamentos. (Revista da Escola Sabatina, abril-junho 1990, p. 11-CPB)

O Concílio de Jerusalém tratou da lei como um corpo completo e não apenas parte dela. Maimônides, teólogo judeu-espanhol do século XII, resumiu a fé judaica em 13 artigos, que foram incorporados aos livros de oração, um deles diz respeito à lei:

"(8) Creio firmemente que a Lei que possuímos agora é a mesma que foi dada a Moisés; (9) Creio firmemente que essa Lei não será modificada, e que não haverá outra Lei (ou dispensa dela) dada pelo Criador, abençoado Seu Nome" (Encyclopedia Britannica ).

O grande problema com que se deparam os ASD, quando pretendem guardar a lei de Deus, é que a lei não implica só em guardar os dez mandamentos. A lei é um todo e abrange os cinco livros de Moisés ou o Pentateuco com 613 mandamentos, como lemos em Gl 3.10, "Todos aqueles, pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las".O texto em apreço não afirma que é maldito quem não guardar os dez mandamentos, mas que é maldito quem não guardar tudo o que está escrito no livro da lei. Isso se tornou uma impossibilidade, E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus... (Gl 3.11). Dada a impossibilidade de se guardar todos os 613 mandamentos, a Bíblia declara que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo e que depois que a fé veio já não estamos mais debaixo do aio (ou da lei). Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé. Mas, tendo vindo à fé, já não permanecemos subordinados ao aio."(Gl 3.23-25).

Repedimos: dada essa impossibilidade de guardarem os 613 mandamentos, contidos no Pentateuco (os cinco livros da Lei), dividiram os ASD a lei de Deus em duas leis: Lei Moral e Lei Cerimonial. Ensinam que uma parte da lei foi abolida na cruz - a Lei Cerimonial. Mas, a outra parte da Lei, a Lei Moral, restrita aos dez mandamentos, essa está em vigor.

A expressão "Foi cravada na cruz" é tirada de Cl 2.14-17 e no v. 16 está explícito, e sem contestação, que se incluía nessa lei cravada na cruz o sábado semanal. Com isso os próprios adventistas reconhecem que o sábado semanal foi cravado na cruz.

Ora se a Lei de Moisés refere-se a todas as leis dadas por Moisés incluindo os 10 mandamentos como sustentar biblicamente essa divisão da mesma lei em Lei Moral e Lei Cerimonial como se fossem duas leis distintas?

A expressão Lei de Deus e Lei de Moisés é expressões sinônimas e não se trata de Leis distintas como afirmam os Adventistas do Sétimo Dia. Em Is 33.2 se lê de 'um só Legislador "e assim tanto os dez mandamentos como os livros de Moisés foram dados por um só Legislador - Deus, por meio de Moisés. É' de Deus pois foi dado por Ele e é de Moisés porque foi dada por intermédio de Moisés".

Certa autoridade teológica no assunto corrobora com o exposto acima dizendo:
"Deve-se observar, por igual modo, que apesar de haver, em certas mentes modernas, tremenda diferença entre as "leis morais" e as leis cerimoniais, isto é, respectivamente, entre os dez mandamentos e os preceitos rituais dos judeus, contudo tal distinção jamais fez parte da mentalidade judaica, não podendo ser encontrada nenhuma declaração bíblica nesse sentido. Muitos judeus consideravam serem mandamentos importantíssimos, não menos importantes que os dez mandamentos das tábuas da lei, certas observâncias que consideraríamos triviais, como a lavagem de roupas, mãos pratos, etc. Portanto, a distinção feita por alguns modernos , os quais afirmam que a "lei cerimonial" foi ab-rogada, mas que a "lei moral" não o foi, é uma pretensão inteiramente destituída de provas bíblicas. Pois, nesse caso, é tão fácil eliminar o sábado como é fácil eliminar a lavagem de mãos, pratos, etc...,com base no ponto de vista da suposta eternidade das leis outorgadas ao antigo povo de Israel. (Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia, pág. 7 vl. 6 R.N Champlin, Ph.D. J.M Bentes ed. Candeia - 4 edição)


O EMPREGO DA PALAVRA LEI NAS ESCRITURAS

A palavra "Lei" aparece 220 vezes só no VT este substantivo geralmente se refere a Tora e denota "lei, direção, instrução". Ao todo aparece mais de 400 vezes na Bíblia. Nenhuma dessas vezes em que a aparece o termo lei vem especificado ou dividido entre duas leis opostas.

1. Basta ler Ne 8.1,3, 8, 14,18 onde a mesma Lei é chamada de Lei de Deus e Lei de Moisés, indistintamente.

(Ne 8.1)...e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés
(v. 3) "... todo o povo estavam atentos ao livro da lei."(v. 8) "E leram no livro, na lei de Deus...".(v.14) "E acharam escrito na lei que o SENHOR ordenara, pelo ministério de Moisés

2. Em Gl 3.10 lemos: "Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei para fazê-las".Esse texto é uma citação de Dt 27.26. Lendo esse capítulo a partir do v. 15 vamos encontrar preceitos morais dentro da lei cerimonial assim denominada pelos adventistas:

"Maldito o homem que fizer imagem de escultura, ou de fundição, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e a puser em um lugar escondido. E todo o povo responderá, e dirá: Amem".(v. 15)

Seria este um preceito cerimonial por ter sido escrito por Moisés, num livro que foi posto ao lado da arca e não dentro da arca?

3. Lendo Mc 7.10 que declara: "Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe" Esse mandamento está incluído nos dez mandamentos, pois é citado em Ex 20.12. Um preceito cerimonial considerando que foi Moisés que o disse, mas que faz parte da lei moral dos adventistas, pois se trata do 5º mandamento do decálogo;

4. Lendo Jo 7.19 que declara: "Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?" Onde a lei proíbe matar? Encontramos esse mandamento dentro dos dez mandamentos - o sexto mandamento em Ex 20.13. Como foi Moisés que disse, deveria tratar-se de um preceito cerimonial. Entretanto, está dentro da lei moral dos adventistas.

5. Jesus ensinou em Mt 22.37-39 que os dois maiores mandamentos são: amar a Deus e amar ao próximo.

"E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento."(Mt 22.37) Esse mandamento é encontrado em Dt 6.5, como se lê: "Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças".

E o segundo, semelhante a este, é: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mt 22.39) Este mandamento se encontra em. Levíticos 19.18,:" Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo: mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor".

Ambos fazem parte do livro da Lei de Moisés colocado ao lado da Arca. "Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti. "(Dt 31.26). Esses dois mandamentos acham-se em Dt 6.5 e Lv 19.18.
(DT 6:5) "Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças."

(LV 19:18) "Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR."


UM SÔFREGO ARGUMENTO

Os adventistas quando vão provar a suposta divisão da lei, não tendo base bíblica, vão se socorrer com escritos de autores protestantes. Quando acuado pelos evangélicos de que essa divisão é falha, se defendem dizendo que foram os homens de Deus quem primeiro usou tal divisão então passam a citar nomes ilustres do universo protestante.

Queremos deixar claro que apesar desses teólogos terem dado uma grande contribuição à formulação da teologia evangélica, e nisto não lhes tiramos os méritos, no entanto, é bom ressaltar que eles eram seres humanos sujeitos ao erro. A Base de nossa fé é a Bíblia Sagrada, só nos servimos de escritos de outros quando estes concordam com a Bíblia.

O árbitro da fé e prática da Igreja não pode estar baseada nas Confissões de Fé ou escritos de teólogos, essa função é desempenhada unicamente pela Bíblia. Este foi o principal ensinamento da Reforma Protestante a "sola scriptura".

Por exemplo, muitos adventistas nos acusam de estar indo de encontro ao que os reformadores e seus seguidores ensinaram quanto á divisão da lei em duas. Mas o que muitos não sabem é que essa divisão não é provinda da Reforma.

Os adventistas querem passar a imagem de que os Reformadores foram os que deram iniciou a este conceito de duas leis - uma moral e outra cerimonial. Faz-se aqui necessário esclarecer que o catolicismo já ensinava isto há muito tempo. Os católicos foram os primeiros a fazerem essa divisão de "lei cerimonial" e "lei moral". Justamente a Igreja Católica que os adventistas mais atacam! Sim, foram eles os primeiros a fazerem tal divisão e não os protestantes.

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Jesus Cristo Vs. A Lei
Autor : Artigo enviado por email. Publicado em : Sábado, 18/08/2007


A lei é o sistema de regras estabelecidas por Deus ao povo do Antigo Testamento. São todos os mandamentos revelados na Bíblia em Levítico, Números e Deuteronômio. São os mandamentos morais, civis e cerimoniais dadas por Deus a Moisés para ensinar o povo a viver uma vida santa, ou seja, separada do pecado. A lei foi estabelecida por Deus para preparar o mundo para receber a promessa da salvação, que é Jesus Cristo. Depois da vinda de Jesus a terra, todas as leis cerimoniais e civis foram abolidas, permanecendo somente as leis morais. A seguir serão citados pontos que comprovam que tais leis foram abolidas. Esses estudos foram feitos com base bíblica, a luz do Novo Testamento, e, por vezes, confrontados com o Velho Testamento:

1. Jesus veio ao mundo para cumprir a lei de Deus. Isso porque, como Jesus mesmo disse, nenhum “jota ou til” poderia ser omitido da lei (Mateus 5.17,18). Jesus quis dizer que Deus exigia que a lei fosse cumprida perfeitamente. Porém, todos os homens por serem imperfeitos, por mais que tentassem, acabavam “tropeçando” em algum ponto da lei. Então, para os homens, cumprir a lei de Deus sem omitir nenhum “jota ou til” era impossível. Mas Deus enviou Seu Filho Jesus, perfeito e nascido sem a mácula do pecado, para que a lei finalmente pudesse ser cumprida com perfeição. Resumindo: Jesus veio para cumprir a lei e não para colocar sobre nós o pesado fardo de cumpri-la, como muitos interpretam. Jesus disse: “O meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11.30).

2. Aqueles que tentam ser salvos mantendo a lei do Antigo Testamento estão presos a regras e formalidades. Mas agora, pelo Espírito Santo, Deus concede a libertação da lei, do pecado e da condenação eterna (2 Coríntios 3.14; Romanos 8.1). Como seria estanho se um prisioneiro recém-liberto voltasse para a cela e se recusasse a abandonar a prisão! Como seria triste se um crente liberto da escravidão da carne voltasse a um rígido sistema de regras e regulamentos! Aquele que verdadeiramente crê em Jesus foi liberto de todas essas coisas ao mesmo tempo! Em vez de retornarmos a alguma forma de escravidão, seja do pecado ou do legalismo, devemos usar da nossa liberdade para viver para Cristo e servi-lo da forma que Ele deseja. Quando confiamos em Jesus para nos salvar, Ele remove o nosso fardo pesado de tentar agradar-lhe pela lei e também a nossa culpa por muitas vezes falharmos em fazê-lo. Por confiarmos em Jesus, somos amados, aceitos, perdoados e livres para viver para Ele. “Onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Coríntios 3.17).

3. Cristo nos libertou da lei, não para que pudéssemos estar livres para pecar, mas para que através do Espírito Santo pudéssemos ser realmente livres para obedecer a Deus (Romanos 6.1-6).

4. Jesus foi enviado por Deus para cumprir a lei em seu corpo livre de pecado, pois nenhum homem, por ser pecador, jamais conseguiu cumprir sem “tropeçar” em algum ponto. Pois a Bíblia diz que aquele que tropeça em um só ponto da lei, tropeça em todos (Tiago 2.10). Mediante isto percebemos claramente que a lei, por si só, nunca poderia nos dar a salvação porque nos era impossível cumpri-la perfeitamente. Foi por isso que Deus resolveu enviar Seu Filho. Cristo cumpriu a lei para nos libertar dela. Os cristãos são o reflexo do corpo de Jesus, por isso eles estão justificados do pecado que opera pela lei, não estando mais sujeitos a condenação, pois agora Jesus vive neles e por eles (Romanos 8.1; Gálatas 2.20).

5. Alguns cristãos relutam para se desprender das velhas tradições judaicas, que são mandamentos cerimoniais dados por Deus somente ao povo Judeu para os conduzir a Cristo (Gálatas 3.24,25). Um dos exemplos disso é a guarda do Sábado (Colossenses 2.14,16,17). No início da igreja, os judeus convertidos a Jesus não poderiam entender o plano de salvação de Cristo, a menos que rompessem com os laços da lei. Hoje vemos que isso ainda acontece, muitos estão presos a lei, achando que a salvação vem por obras e não somente pela fé (Romanos 3.28; 9.30-32; Gálatas 2.16; 3.10). Porque os homens acham tão difícil de entender que nada precisamos fazer para sermos salvos, além de crermos em Jesus? É como diz o ditado popular: “Quando a esmola é demais o santo desconfia”. Somos salvos por aceitarmos o que Deus fez por nós, quando ainda éramos pecadores, e não por aquilo que podemos fazer por Ele (Romanos 5.8). Tudo que precisava ser feito já foi feito, não por nós, mas por Deus (João 3.16).

6. Quando os fariseus perguntaram a Jesus qual o mandamento mais importante da lei, Jesus respondeu citando Deuteronômio 6.5 e Levítico 19.18: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”; e “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Jesus disse que, quando uma pessoa obedece a esses dois mandamentos, está obedecendo a todos os demais. Eles resumem os dez mandamentos e todas as outras leis morais do Antigo Testamento (Mateus 22.40). Foram estes os principais mandamentos que Jesus nos ensinou a guardar. Jesus não veio a nós para nos colocar cargas pesadas, e sim para nos aliviar do peso excessivo das leis cerimoniais, que apenas serviram para nos preparar para sua vinda.

7. Jesus repreendia os fariseus por eles colocarem cargas pesadas nas costas das pessoas sendo que eles mesmos não conseguiam cumprir (Lucas 11.46). Não é diferente de hoje, pois alguns líderes “da lei” agem assim, muitas vezes desprezando a lei do amor por entrarem em contendas a respeito da lei. Exatamente da mesma forma que acontecia nos tempos dos primeiros apóstolos. Jesus ensinou que ao invés de nos preocuparmos com o que não devemos fazer, devemos nos preocupar apenas com tudo aquilo que podemos fazer para demonstrar nosso amor a Deus e ao próximo (Mateus 5.8). Jesus também citou que Deus não se agradava de sacrifícios, mas sim da misericórdia (Mateus 12.7).

8. Paulo diz ao jovem pastor Timóteo que o fim do mandamento de Deus é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida (1 Timóteo 1.5). Para os cristãos toda a lei de Deus se cumpre no amor (Gálatas 5.14).

9. Os cristãos devem preocupar-se em cumprir somente aquilo que realmente agrada ao coração de Deus. Não devem preocupar-se com ordenanças impostas por homens, pois as tais para nada servem senão para a satisfação da carne (Colossenses 2.23). Essas regras religiosas não são capazes de mudar o coração de uma pessoa. Somente o Espírito Santo pode fazê-lo. O apóstolo Paulo considerava estas coisas como “fábulas” que produziam vãs contendas e que desviavam as pessoas da verdade (1 Timóteo 1.3,4,6). Paulo ainda diz que aqueles líderes que queriam ser “mestres da lei” não sabiam o que diziam e nem o que afirmavam (v. 7). Infelizmente aqueles mestres estavam enganados.

10. Quem pode saber quais são os mandamentos a serem guardados mais que Jesus? Então veremos o que Ele disse. O próprio Jesus mencionou os mandamentos que devemos guardar, e EXCLUIU a guarda do sábado (Mateus 19.18,19). Talvez o testemunho de Jesus não seja o suficiente para algumas pessoas (isso seria chamar-lhe de mentiroso). Então mostro que o apóstolo Paulo, na epístola escrita aos romanos, também EXCLUI a guarda do sábado (Romanos 13.9). Se a guarda do sábado fosse de fato uma exigência de Jesus aos seus seguidores, será que Ele não a teria mencionado? Mas a verdade é que Ele veio para aperfeiçoar a lei e todo aquele que crer nas palavras de Jesus não será confundido (Romanos 10.11; 1 Pedro 2.6). Todos os mandamentos que Jesus ensinou aos seus seguidores, sendo confirmado posteriormente pelos apóstolos, são aqueles relacionados à lei do amor. Estes são os verdadeiros mandamentos deixados por Jesus Cristo. Contra a verdade não há argumentos (2 Coríntios 13.8). A verdade deve ser a principal arma do filho de Deus (Efésios 6.14).

11. Jesus jamais pregou a exigência da guarda do Sábado. Não há registro algum em TODO o Novo Testamento. Ele mesmo disse que o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado (Marcos 2.27). Com isso Jesus quis dizer que o homem é mais importante que o sábado, e que ele não foi feito para escravizar o homem, pois para Deus o homem vale mais que um simples dia da semana.

12. Cristo é o cumprimento do Sábado, o nosso descanso. Isso é tão verdade que o autor aos Hebreus o confirma: “Porque nós, os que temos crido (em Cristo), entramos no repouso (Sábado/descanso)... Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia” (Hebreus 4:1-4). Ou seja, o autor aos hebreus está dizendo que o nosso descanso ou Sábado é Cristo Jesus, por isso o Senhor se declara Senhor do Sábado (Mt.12). A realidade sabática é viver em Cristo – o nosso descanso- e não ficar “legalistamente” guardando um dia, pois aquele que tem Jesus tem o Sábado.

13. Jesus mostrou para os fariseus que eles não interpretavam as Escrituras Sagradas corretamente, pois eles não a liam com o coração em Deus, mas para mostrar que eram sábios em si mesmos. Devemos ler a Bíblia pedindo ajuda ao Espírito Santo para nos mostrar a vontade de Deus, e não para nos gabarmos diante dos homens. Devemos nos render ao conhecimento revelado quando buscamos a verdade pelo Espírito Santo e não por nossa sabedoria “carnal”. Muitos hoje são orgulhosos em si, com isso caem no engano e tornam-se cegos para as coisas que realmente importam para Deus. Por isso hoje muitos ainda estão presos pela lei do Antigo Testamento, pois aparentam mostrar sabedoria. “Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia” (1 Coríntios 3.19).

14. Repito que Jesus disse: “O meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11.30). É triste que algumas pessoas insistem em transtornar o evangelho de Jesus, falo com pesar. Paulo sempre lutou contra os tais e até insistiu tentando mostrar somente a verdade (Gálatas 2.14; Atos 2.26). A Bíblia diz que nem todos obedecem ao evangelho (Romanos 10.16). Não meus irmãos em Cristo, nós não estamos mais debaixo do jugo da escravidão da lei (Gálatas 5.1).

15. A lei foi dada por Deus a Moisés somente para o povo hebreu, que posteriormente passou a ser chamado judeu. Hoje não devemos ser julgados pela guarda do sábado, festas cerimoniais, alimentação, e nenhuma outra ordenança dada ao povo hebreu (Colossenses 2.16). O apóstolo Paulo ensina que o cristão está livre dessas obrigações legais e cerimoniais (Gálatas 5.1). Tais ordenanças são apenas sombras do corpo de Cristo, que agora tudo já foi cumprido Nele e aperfeiçoado por Ele (Hebreus 10.1).

16. Jesus nos livrou da lei dada a Moisés (Romanos 7.4-6). Já não dependemos da lei com seus sacrifícios e cerimoniais - incluindo a guarda do Sábado – para sermos salvos e aceitos diante de Deus. Os cristãos foram alienados da antiga aliança da lei e unidos a Cristo para a salvação.

17. Os cristãos independem da lei para servir a Deus. Os cristãos servem a Deus através do Espírito Santo de Deus que habita neles, produzindo para o PAI os frutos do Espírito (Gálatas 5.22). Logo a lei tornou-se rudimentar, ou seja, inútil (Gálatas 4.9). Ora, se os cristãos já possuem o Espírito Santo para produzir frutos de justiça para Deus, então para que lhes serviria a lei? Tornou-se assim inútil para eles. Os cristãos servem a Deus pelo Espírito e não mais pela letra da lei (Filipenses 2.13).

18. Agora já não dependemos mais da lei, pois Cristo nos resgatou da maldição da lei para que recebêssemos a promessa dada a Abraão, que é a promessa do Espírito Santo (Gálatas 3.13,14).

19. Os cristãos não estão obrigados a cumprir a lei como Moisés, porquanto a lei foi abolida por Cristo (2 Coríntios 3.13-16). Por isso o entendimento de muitos está endurecido hoje, estando eles presos ao Antido Testamento. Precisamos tirar o “véu” dos olhos. Quando nos convertemos a Jesus, esse mesmo “véu” é tirado de nossos olhos (v. 16). Mediante a salvação em Cristo o Espírito Santo concede vida e poder espiritual ao cristão para que este faça a vontade de Deus. Nossa “cara” é descoberta e somos então transformados pelo Espírito do Senhor (v.18).

20. Os cristãos são ministros de um novo testamento, não da lei, mas do Espírito. De acordo com o apóstolo Paulo, a letra da lei traz a morte, mas o Espírito Santo traz a vida. Os cristãos servem a Deus pelo Espírito e já não mais pela letra, porque a letra mata, mas o Espírito vivifica (2 Coríntios 3.6). Mediante o Espírito Santo, a letra da lei já não mata, isto é, não condena. A pessoa que buscam na lei a obtenção da salvação, não recebe o Espírito nem a vida, porque a lei em si mesma não pode outorgar a vida.

21. O apóstolo Paulo escreveu na sua carta a Timóteo que a lei não foi feita para os cristãos (justos), mas para os que ainda não foram justificados pela fé em Jesus (injustos), ou seja, os cristãos não precisam da lei para justificá-los, pois eles crêem em Jesus que os justificam diante de Deus (1 Timóteo 1.9,10). E pelo fato de eles crêem em Jesus já tinham recebido o Espírito Santo para assim produzir frutos de justiça para Deus.

22. Sob o novo concerto estabelecido pelo sangue de Cristo, o Espírito Santo escreve a lei de Deus, não em tábuas de pedra, conforme ocorreu no Monte Sinai, mas nas “tábuas do coração” (2 Coríntios 3.3). No novo concerto a lei de Deus é a lei do amor. Por isso o verdadeiro cristão possui a lei de Deus no coração e, pelo poder do Espírito, consegue guardá-la. A lei do amor está escrita em seus corações. Essa lei interior consiste em amar a Deus e ao próximo. O amor é a única coisa que devemos uns aos outro. O amor é o cumprimento da lei (Romanos 13.8-10).

23. O Espírito Santo é concedido gratuitamente pela fé em Jesus. Através do Espírito Santo passamos a ter a plena consciência da presença de Divina e a verdadeira convicção para chamarmos Deus de PAI (Gálatas 4.6; Romanos 8.15).

24. Devemos crer em Jesus, receber o Seu Espírito e a Sua graça, e assim, receber o perdão, ser regenerados e capacitados para produzir frutos para Deus (Romanos 8.4; Efésios 2.10; Gálatas 5.22,23; Colossenses 1.5,6).

25. A lei serviu de “tutor” para conduzir o povo hebreu a Cristo. Depois da vinda de Jesus os cristãos não estão mais debaixo desse “tutor” (Gálatas 3.23,24,25). De acordo com a Bíblia, os cristãos não são mais “meninos”, não estão mais debaixo de “tutores” e “curadores” (a lei), não sendo mais servos, mas filhos (Gálatas 4.1-5).

26. Deus ao enviar Cristo nos libertou da lei tornando todos os cristãos, pela fé em Jesus, Seus próprios filhos (Gálatas 4.6,7).

27. Se a lei pudesse nos justificar diante de Deus, então Cristo teria morrido em vão (Gálatas 2.21).

28. O apóstolo Paulo, em uma de suas epístolas, faz uma pergunta aos insensatos que tentam ser justificados pela lei: “Vocês receberam o Espírito Santo pelo cumprimento da lei ou através da pregação da fé?” (Gálatas 3.2,5). Obviamente que todos recebem o Espírito através da fé em Jesus, que ocorre através da pregação do evangelho (Romanos 10.17).

29. O apóstolo Paulo diz também que muitos cristãos da galácia (os gálatas), por falta de bom-senso, começaram a caminhada com Cristo pela fé, mas logo depois se deixaram escravizar pela carne, ou seja, voltaram a servir lei de Moisés (Gálatas 3.3).

30. Nos dias de hoje não é diferente porque muitos começam pela fé, crendo no evangelho de Cristo, mas depois por insensatez não compreendem a verdade, e por fim terminam servindo a lei e não a Cristo (Gálatas 3.1).

31. Deus nos prometeu a salvação (herança do Espírito) através de Abraão, pela obediência da fé. Não é difícil constatarmos que a promessa da salvação não foi dada através da lei, mas pela fé de Abraão em Deus. Porquanto a lei somente foi estabelecida por Deus, através de Moisés, mais de quatrocentos anos depois de Deus ter dado a promessa a Abraão (Gálatas 3.17,18). Abraão nem mesmo poderia obedecer à lei, visto que ainda não havia sido dada. Então vemos que Abrão foi justificado pela obediência a Deus, isto é, pela fé. Resumindo: a salvação é dada pela obediência a fé e não pela obediência a lei.

32. Todos os cristãos são filhos de Deus em Cristo e descendentes de Abraão pela fé (Gálatas 3.29).

33. Os cristãos são o povo eleito de Deus, que alcançou misericórdia através da fé em Cristo Jesus (1 Pedro 2.9,10).

34. Cristo veio buscar para Deus um povo unificado (Romanos 3.22,29; 9.24-26). Jesus veio remover a “parede” que separava judeus de não-judeus (chamados gentios). Isso para que através da crença Nele, isto é, da fé, fossem unidos para Deus todos os povos, formando um só povo dentre muitos (Colossenses 2.15; Efésios 2.14-16).

35. Através do sangue de Jesus foi selado um novo pacto, que é O NOVO TESTAMENTO. É a nova aliança com Deus em que todos os cristãos estão inseridos (Mateus 26.28).

36. Os cristãos não são justificados diante de Deus pela lei, mas somente pela fé em Cristo Jesus (Gálatas 2.16). Jesus cravou na cruz as ordenanças da lei (Colossenses 2.14).

37. Hoje os cristãos possuem a lei de Deus escrita em seus corações (Hebreus 8.10).

38. Jesus nos deixou o Espírito Santo (João 20.22), que é o nosso intercessor pessoal (Romanos 8.26,27), para que através do Espírito pudéssemos cumprir a lei de Deus. Antes era impossível cumprir a lei porque o nosso corpo estava “doente” por causa do pecado (Romanos 7.22,23; 8.3).

39. Por Sua infinita misericórdia Deus se propôs a enviar Jesus para nos libertar da escravidão do pecado e da condenação da lei, para que assim fossemos justificados diante Dele (João 3.16,17; Romanos 3.23,24).

40. A lei não foi dada para justificar o homem diante de Deus, mas para criar nele a consciência do pecado (Romanos 5.20a). Conclui-se que a lei foi dada por Deus não para salvar, mas para nos mostrar que somos pecadores (Romanos 7.7-11). A lei, uma vez conhecida, traz inconscientemente o pecado para a consciência e assim o indivíduo passa a ser realmente um transgressor da lei. O pecado se torna seu senhor embora ele se esforce para resistir-lhe (Romanos 7.13-20). O apóstolo Paulo revela o desespero da pessoa que, à medida que toma conhecimento do poder do pecado que o reduz à miséria espiritual, até que certo ponto a alma é impelida a clamar grandemente por salvação (Romanos 7.21-24).

41. No capitulo 15 do livro dos Atos, os apóstolos de Cristo se reúnem para decidir uma questão importante. Tal questão envolvia a decisão se os cristãos teriam ou não que guardar toda a lei de Moisés, através da circuncisão e das tradições cerimoniais da lei. Pedro levanta-se e diz que não se deve impor aos gentios (cristãos não-judeus) um fardo que nem mesmo o povo hebreu pôde suportar, e diz em seguida que a salvação vem pela fé (Atos 15.10,11). Isso porque todos já haviam recebido o Espírito Santo (Atos 15.8,12). Logo depois Tiago toma a palavra dizendo que não se deve perturbar os gentios que se convertem a Jesus, mas que apenas os ensinem a guardar os mandamentos dados por inspiração do Espírito Santo (Atos 15.19,28,29).

42. Certa vez, o apóstolo Paulo repreendeu Pedro, que também era apóstolo, por ele compactuar na dissimulação com os que ensinavam e exigiam que os gentios cristãos vivessem como judeus, pela guarda dos rituais judaicos, sendo que Jesus já os libertara das ordenanças da lei (Gálatas 2.14,16).

43. O apóstolo Paulo sabia que alguns falsos irmãos, por ignorância ou mesmo intencionalmente, distorciam o evangelho de Cristo, pregando falsas doutrinas e exigindo que os cristãos cumprissem as ordenanças da lei (Gálatas 1.6,7; 2.4, 1 Timóteo 1.3,7).

44. O apóstolo Paulo advertiu que se algum outro, ele mesmo, ou até um anjo descido do céu anunciasse um evangelho diferente daquele que foi por ele pregado, deveria ser amaldiçoado (Gálatas 1.8,9). Não deveria ser aceito. Paulo sabia que jamais um anjo de Deus modificaria a Sua Palavra. Paulo também sabia o perigo que pregar um evangelho diferente representa para as ovelhas de Cristo (Atos 20.29,30; 2 Timóteo 4.3). Pregar um evangelho modificado é um pecado terrível segundo as Escrituras, pois tal ato é considerado heresia, e excluía o culpado do reino de Deus (Gálatas 5.20).


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32)

“Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade" (2 Coríntios 13.8)


por Igor Chastinet

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O que é a Torah?
Autor : Dalton Gerth Publicado em : Quarta, 21/11/2007


Para Paulo a Torah, a Lei dadas por intermédio de Moisés e composta de letras, formando palavras e estas formando sentenças que em seu sentido e leitura são "ordenanças" estava velha, e era um ministério de morte, ou seja, mesmo sendo boa, santa e justa ela produzia no homem a morte devido a fraqueza da carne e impossibilidade de ser guardada pelo homem.

Ela, a Torah, é boa em si mesma e é expressão das justas exigências do caráter de Deus.

Mas ela, a Torah, é inadequada ao homem na forma de letras e ordenanças.

O homem precisa é de Espírito e de Vida.

Para um homem uma declaração de como é belo voar e de como é agradável voar, não vai ajudá-lo a voar.

Você pode ter um vídeo ensinando homens a voarem...
Você pode ter um decreto governamental exigindo que todos os homens voem mas os homens não voarão..

A declaração de Jesus é impressionante:

Jo 7:19 : Não vos deu Moisés a Lei ? E nenhum de vós observa a lei . Porque procurais matar-me ?

Um único ser humano observou a Lei, a Torah. Este único ser humano é Jesus Cristo.

O que Cristo faz não é nos dar a Torah, mas simplesmente nos dar seu Espírito para habitar em nós e nos guiar a toda verdade.

Cristo nos deu a Vida, e nos deu o Espírito Vivificador que produz em nós o fruto desta vida na forma de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, etc...

Quando o homem é regenerado e já não é mais homem e sim pássaro já não precisa de manuais sobre como voar, ou de decretos e ordens para voar.

Ele voa porque sua vida é vida que quer voar.

Paulo não condenou a Torah, Paulo apenas mostrou que ela para nós é coisa do passado. Antes tentávamos ser guiados pela Torah fora de nós e hoje somos guiados pelo Espírito dentro de nós.

Nos laços do calvário

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O que significam os termos LEI e MANDAMENTO no Evangelho de João ?
Autor : Prof. Paulo Cristiano Publicado em : Quarta, 21/03/2007


Embora o termo " a Lei " e a palavra " mandamento" é freqüentemente usadas de modo intercambiável na Bíblia, o Evangelho de João faz uma nítida distinção entre eles. A expressão " a Lei " aparece quatorze vezes no Evangelho de João. A palavra " mandamento" também aparece aproximadamente quatorze vezes.

É sabido que o Evangelho de João é um livro de controvérsias. O livro descreve uma grande confrontação entre Jesus e a Lei, entre o mandamento de Cristo ou do Pai e a Lei, entre Jesus e Judaísmo, e entre a igreja e a sinagoga. Gutbrod declara que João " não tem nenhum interesse particular na Lei como uma possibilidade para regular o ser humano ou até mesmo para prática Cristã. '' Ele também diz que em João " a Lei nunca é usada como a regra de conduta Cristã para a igreja. '' por outro lado, no livro de João, Jesus repetidamente deseja que seus discípulos obedeçam os seus mandamentos.

Em todos, excetuando-se apenas uma vez, o termo lei aparece acompanhado de artigo definido. Sempre aparece o termo "a lei", veja:

"a lei foi dada por intermédio de Moisés." João 1:17.

" Felipe achou a Natanael, e disse-lhe: Acabamos de achar aquele de quem escreveram Moisés na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José" João 1:45.

A "Lei" em pauta, é claro, se refere à Lei de Moisés. É o corpo de instruções revelado a Moises que constituiu a base para a vida social e religiosa de Israel. É o corpo de revelação divina dado a Moises. Em um contexto mais lato no Evangelho de João, porém, o termo " a Lei " recorre não só aos cinco livros de Moisés mas também inclui os Salmos e os livros proféticos do Velho Testamento e, realmente, o próprio Velho Testamento inteiro.
Por exemplo: "Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós sois deuses?" (João 10:34; cf. Salmos 82:6). E novamente: " Mas isto é para que se cumpra o que está escrito na Lei : ' me odiaram sem razão. " (João 15:25; cf. Salmos. 35:19; 69:4).
Em algumas passagens Joanina a expressão " a Lei " pode recorrer à Lei de Moisés em sentido não específico.

Observe:

"Moises não lhes deu a lei? Contudo nenhum de vós pratica. Por que procurais matar-me?"João 7:19.

"Ora, se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, como vos indignais contra mim, porque no sábado tornei um homem inteiramente são?"João 7:23.

Em outras situações o termo " a Lei " tem o significado específico de uma ordenação legal:

"A nossa lei, porventura, julga um homem sem primeiro ouvi-lo e ter conhecimento do que ele faz?" João 7:51.

Mas sempre que o termo " a Lei " é usada no Evangelho de João, refere-se à Lei do Velho Testamento conhecida como a Torah dos judeus. João ensina que esta Lei de Moisés apontava para Cristo. É uma profecia sobre Cristo. Quando os judeus confrontaram Jesus e o acusaram de estar quebrando a Lei por curar no dia de sábado, eles o renegaram como um pecador fora da lei e então tentaram mata-lo. Fazendo isto, João mostra que os judeus eram infiéis à sua lei (veja João 7:19). Além disso, João mostra que Moises testemunhou de Cristo. Se os judeus tivessem sido fiéis à Lei, eles teriam abraçado Jesus como o Messias deles e Salvador em lugar de ter tentando mata-lo (João 7).

João também ensina que a Lei não só aponta para Cristo; não só é uma profecia sobre Cristo; mas a própria Lei é substituída por Jesus. Este pensamento é tecido ao longo do livro de João, mas é apresentado especialmente no prólogo de João 1:1-18.

Vejamos:

"No princípio era a Palavra [verbo], e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus; todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava vida, e a vida era a luz dos homens"

"Ninguém nunca viu a Deus; o Filho unigênito que está no seio do Pai; é quem o revelou" João 1:1-4,18

Os estudiosos descobriram que este prólogo Joanino é derivado de um hino pré-cristão composto por poetas rabínicos em elogio à Torah judaica. Os rabinos diziam que a Torah era a Lei, sabedoria, palavra. Eles diziam que a Torah estava desde o princípio com Deus e era o instrumento pelo qual Deus fez o mundo. Era o tesouro de Deus. A Torah estava desde o princípio no seio de Deus. Estava cheia de graça e verdade. João pega este hino pré-cristão em elogio à Torah e transfere a honra da Lei para Cristo. Jesus substitui a Torah.
Em outro lugar no livro de João, expressões como luz do mundo, água da vida, pão da vida, bom pastor, caminho, verdade e vida que os rabinos ensinavam designando à Lei judaica, agora é transferida para Jesus Cristo. Cristo é o fim a quem a Lei aponta, o que é o cumprimento da Lei, o que agora substitui a Lei, e a substitui como a revelação final de Deus.

Com a vinda de Cristo a Lei perdeu aquele valor que tinha antes, ela não tem o mesmo significado para João ou para a comunidade Cristã nascente. A revelação suprema de Deus não veio com Moisés, mas com o Filho de Deus. Por isto a regra suprema de vida para a comunidade Cristã não pode ser a Torah ; mas deve ser a palavra que sai diretamente de Deus para o Filho que é os mandamentos de Jesus.

É significativo que o livro de João apresenta a Lei como a Lei dos judeus. Nos lábios de Jesus no Evangelho de João, a Lei se torna invariavelmente "sua Lei", a Lei deles isto é, a Lei dos judeus.

Assim temos:

"Ora, na vossa lei está escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro." João 8:17.

"Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós sois deuses?" João 10:34.

" Mas é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: "Odiaram-me sem causa" João 15:25.

Observe que João coloca palavras semelhantes na boca de Pilatos, de Nicodemos e dos judeus:

"Disse-lhes Pilatos: 'Levai-o vós e julgai-o segundo a vossa lei ".João 18:31.

"Condena a nossa lei alguém sem primeiro ouvi-lo para descobrir o que faz?" João 7:51.

"Os judeus insistiram, " Nós temos uma lei, e segundo essa lei ele deve morrer, porque se fez filho de Deus " João 19:7.

No quarto evangelho a "Lei" é caracterizada constantemente como "a Lei dos judeus".
João, escrevendo perto do fim do primeiro século, reflete a mesma visão da Lei como havia feito Jesus. A pessoa que ler seu evangelho percebe claramente uma certa distância pela qual a lei está sendo encarada e como é associada de algum modo especial com os judeus.

Em João a Lei não é usada como uma regra de vida para a comunidade cristã, porque Cristo, a quem a Lei apontou já veio. Ele substituiu a Lei como uma revelação de Deus. Todos os títulos de honra que o os rabinos deram à Lei, João transferiu para a pessoa de Cristo, de forma que a Lei se tornou [para os judeus] "sua Lei" agora, a "Lei deles", " a Lei de Moisés, " a Lei dos judeus". Enquanto a Lei é valiosa porque tem profeticamente apontado para Cristo, João já não pode avaliar isto como um judeu avaliaria, ou seja, segundo os moldes do rabinismo. Para ele a devoção para com a Lei já não caracteriza os filhos de Deus. A devoção que os cristãos devem prestar agora é para com Cristo.

A fé cristã nos obriga a encarar o testamento de Deus, não como revelado na Lei, mas como revelado na pessoa de Cristo. A revelação que passou por Moisés era uma revelação mediada. Não veio diretamente de Deus, porque Moisés nunca viu a Deus: "Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer." (João 1:18). Ao contrário, ao longo dos escritos de João vemos constantemente que a revelação por Jesus Cristo é superior a Moisés porque Cristo foi ensinado diretamente por Deus. Ele realmente é a Palavra de Deus em carne. Nas palavras de Jesus o que importa obedecer não é mais a velha lei mas os mandamentos Dele.

Primeiro, foi mandamento do Pai que Jesus desse sua vida pelas ovelhas:

"Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho [autoridade] para a dar, e tenho [autoridade] para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai." João 10:18

"E sei que o seu mandamento é vida eterna. Aquilo, pois, que eu falo, falo-o exatamente como o Pai me ordenou." João 12:49, 50

"mas, assim como o Pai me ordenou, assim mesmo faço, para que o mundo saiba que eu amo o Pai. Levantai-vos, vamo-nos daqui." João 14:31

" Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor." João 15:10

Percebemos então que a ordem do Pai que Jesus obedece não é a Lei de Moisés; é a ordem para dar a vida Dele como um resgate por muitos - é o mandamento do amor sacrificial.
Outra questão significativa é que a palavra " mandamento " não só tem o significado de mandamento do Pai para Jesus, mas também do mandamento de Jesus para os discípulos dele, vejamos:

" Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros " João 13:34

" Se me amais, guardareis meus mandamentos ". João 14:15.

"Aquele que tem meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama". João 14:21

" Se guardardes meus mandamentos permanecereis no meu amor... ". João 15:10

"O meu mandamento é este : Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" João 15:12

" Vós sois meus amigos se vos fizerdes o que eu vos mando ". João 15:14

Os mandamentos de Jesus é "que nós nos amemos uns aos outros como Ele nos amou ". A expressão " eu vos amei" é o mandamento que o Pai ordenou, de forma que, para os discípulos obedecerem o mandamento precisam primeiro refletir sobre o amor do Pai em Cristo.

Assim, em resumo nós reconhecemos que João distingue a Lei que passou por Moisés dos mandamentos que passa por meio de Jesus. João evita usar o termo ' lei " ou " nova lei" para o Novo Testamento que veio por Jesus Cristo. Ao invés disso, ele usa a palavra " mandamento" . João não usa a expressão "a lei" nem nas suas epístolas, no evangelho ou no livro do Apocalipse. Parece que ele abandona a termo " lei " ao tentar expressar nossa obrigação para obedecer a Palavra de Deus. Nos escritos de João, Jesus, não define um código novo de regulamentos para a comunidade Cristã. E Paulo tampouco dá detalhes sobre a ética cristã. O ensino deles é profundamente espiritual. É centrado na mesma pessoa de Cristo.

Portanto, quando os apostolos falam em guardar seus mandamentos no NT, temos de levar em consideração o contexto da Nova Aliança em Cristo e não mais o da Antiga, temos de levar em conta a cruz e não mais o Sinai.

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Os sete pecados dos Adventistas
Autor : Artigo enviado por email. Publicado em : Quarta, 11/05/2011


Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente. Romanos 14:5

Os adventistas do sétimo dia:

1. ACREDITAM PIAMENTE QUE SÃO PLENAMENTE CAPAZES DE OBEDECER A LEI.

Nenhum homem nascido de maneira natural, jamais pode guardar a LEI e ser perfeito, sem pecado. Foi necessário que DEUS se fizesse homem (nascimento virginal, concepção pelo Espírito Santo, a semente da mulher) para realizar tal façanha. Somente Jesus Cristo o fez. Não abolimos a LEI quando afiramos que não podemos ser salvos por meio dela. Apenas confirmamos que a salvação não pode ocorrer senão na perfeição de CRISTO. Somente ELE foi totalmente obediente. Por não compreenderem esta verdade bíblica, acusam todos os demais de serem antinomianos. A justiça de CRISTO cobre todos os pecados, a LEI serve apenas para nos mostrar quão pecadores somos. (Romanos 3:19-20)

Aqui, duas ressalvas:

1.1. Os adventistas erram ao afirmarem que a Epistola aos Romanos e a Epistola aos Gálatas trata apenas dos cerimoniais realizados no templo, com os sacrifícios ritualísticos, e nada tem a ver com a perspectiva moral da LEI. Essa falácia não resiste ao que está descrito em Atos 15, quando é tratado o assunto pela igreja. Será que alguém poderia afirmar que o que está sendo tratado ali pela igreja envolve o sacrifício de animais como obrigação aos gentios ou simplesmente refere-se ao fato de ser claro que nos, os gentios, somos salvos apenas pela graça sem necessidade de nos tornarmos judeus praticantes? Tal afirmação adventista é completamente desonesta a respeito do assunto e serve apenas para desculpar o seu erro grosseiro, mantendo multidões debaixo do julgo da seita. (Gálatas 5:2-4)

1.2. Para se guardar o sábado cerimonial judaico era imprescindível que se praticasse a circuncisão. Sem que isso fosse realizado, de nada adiantaria tentar guardar a LEI. Pergunto, porque os adventistas não realizam circuncisão? Se não o fazem, tornam-se culpados de dupla arrogância: desprezar a principal ordenança da LEI e tentar modificar a ordenança para beneficio próprio. Se tratam a circuncisão como simbolismo, por que rejeitam o simbolismo do sábado cerimonial judaico? (Hebreus 4:1-16)

2. QUEBRAM O 4º MANDAMENTO QUE ORDENA “SEIS DIAS TRABALHARAS”.

Não passam nem da primeira frase, os tolos judaizantes. Os adventistas, arrastados pelo próprio zelo sem discernimento, trabalham apenas cinco dias, o que os torna culpados de descumprirem os mandamentos. No primeiro dia da semana também descansam, vão à praia, cinemas, shoppings, etc. O que aconteceriam se fossem obrigados a trabalhar no dia de descanso da igreja de CRISTO a fim de cumprirem a LEI mosaica? Minha sincera opinião e que se esvaziaram os templos adventistas, pois muitos estão ali sem realmente compreenderem o que fazem.

Em Êxodo capitulo 20, DEUS fala a Moises. Em Deuteronômio (Deuteros = outra ou revisão; Nomos = Lei) mais precisamente no capitulo 5, Moises vai falar ao povo e explicar o sentido do que está sendo ordenado (ver o versículo 27). Ali está a explicação a respeito do sábado cerimonial judaico no versículo 15, mais precisamente. Os adventistas não gostam de ler os Dez Mandamentos em Deuteronômio, pois cai por terra diversas de suas falsas afirmações a respeito do sábado e da obrigatoriedade de o observarmos conforme DEUS ordenou ao povo de Israel. Tal exigência nunca foi feita a igreja, aos gentios salvos pela Graça (Efésios 2:8-9).

3. COLOCAM CRISTO EM OUTRO LUGAR, NAO ACEITANDO O FATO DE QUE CRISTO ESTÁ A DESTRA DE DEUS E NÃO EM UM SANTUARIO CELESTIAL

Podemos imaginar um santuário no céu? Não há um absurdo maior!? TODO o céu e um santuário, pois e a habitação de DEUS!!!! O tabernáculo, o santuário na terra, foi estabelecido para ser um lugar separado de todo o mundo, a manifestação da Gloria visível de DEUS (Shekinah), representando em sombra, tudo o que seria realizado no futuro por CRISTO. Quanto ignorância dos adventistas imaginar que há necessidade de haver um santuário no céu! Eles distorcem o versículo que diz que DEUS mostrou a Moises como ele deveria fazer a tenda, usando um tolo silogismo, afirmando que Moises fez uma copia do santuário que há no céu, ao invés de simplesmente aceitar o fato de que DEUS mostrou a Moises como ELE queria que o santuário fosse construído. (Marcos 16:19; Atos 7:56; Hebreus 10:12, 12:2; 1 Pedro 10:22) E ainda erram pois se o modelo de mostrado a Moises foi uma tenda, por que Salomão construiu o templo? E se o modelo mostrado foi um templo, Moises desobedeceu construindo uma tenda! Quem poderia copiar algo existente no céu? Quão tolos são estes adventistas!

4. ACUSAM O SENHOR JESUS DE SER UM MENTIROSO, AO AFIRMAREM QUE LUCAS 16:19-31 TRATA DE UMA PARABOLA

Ao contar parábolas, os judeus nunca mencionavam nomes próprios. Fazê-lo identificaria a historia como uma mentira e o que a contava como um mentiroso. Todas as vezes que o Senhor Jesus contou uma parábola, jamais usou nomes próprios, segundo o costume da época. Quando Jesus Cristo conta a historia relatada em Lucas 16:19-31 ELE menciona nomes próprios (Lazaro e Abraão), uma afirmação assombrosa para a época, o que indica que o Senhor Jesus, em sua Onisciência, estava relatando um fato real, demonstrando que ELE é DEUS e que conhecia as pessoas envolvidas, seus destinos, a situação em que se encontravam. Afirmar que ELE estava contando uma historia ilustrativa como se fosse verdade é acusá-lo de ser mentiroso.

5. ACUSAM DEUS DE FALSA PROMESSA AO AFIRMAR QUE OS JUDEUS SERAO SALVOS E QUE A IGREJA NÃO PASSARA PELA GRANDE TRIBULACAO

Os adventistas afirmam que não haverá arrebatamento, que a igreja não será livre da grande tribulação, que os judeus não serão salvos. Afirmam que a igreja substituiu Israel e que a perseguição ocorrerá não por que os judeus reconhecerão que JESUS CRISTO é seu Messias de fato, mas que o Anticristo estará interessado apenas em impedir que se guarde o sábado cerimonial judaico pelos gentios.

Isto é o mesmo que afirmar que guardar o sábado é mais importante que reconhecer a Jesus Cristo como o Messias prometido do velho testamento. Há absurdo maior? (Romanos 11:1-36)

6. AFIRMAM QUE QUEM NÃO SE TORNAR ADVENTISTA FIEL E GUARDADOR DO SÁBADO NÃO PODERA SE SALVAR. AO MESMO TEMPO, AFIRMAM QUE OS QUE SAIRAM DE SUAS FILEIRAS SÃO APOSTATAS QUE PERDERAM A SALVACAO.

Os adventistas crêem que a salvação é provisória e potencial para todos os homens, mas eficaz apenas para que se valem do beneficio. Para isso há necessidade de serem fiéis aos mandamentos, senão jamais poderão se apropriar da salvação. Afastar-se da igreja adventista significa perder a salvação. Essa doutrina é totalmente derivada dos Arminianos Holandeses seguidores de Jacobus Arminio (Sec XVII). Portanto um plágio, e não uma revelação dada por DEUS a Sra White.

Em sua sanha arrogante de conseguirem garantir a salvação pela guarda do sábado, orgulham-se quando alguém, saído das suas fileiras, corre de braços abertos para o pecado grosseiro e descarado, como se isso provasse que não há salvação fora da igreja do sétimo dia. No entanto, quando alguém é convertido por DEUS e sai da seita para os braços do SENHOR, acusam-no(a) de herege, inimigo da lei de DEUS. Não possuem o menor amor pela verdade, nem se alegram pela salvação das almas perdidas! Só há alegria nas suas fileiras quando alguém resolve guardar o sábado. Permanecem com o coração embrutecido pelo pecado e continuam cometendo suas torpezas, crendo que merecem o céu. (Mateus 23:15; Efésios 2:8-9; Gálatas 4:4-5; Romanos 8:23).

7. MENTEM AO AFIRMAREM QUE SUAS DOUTRINAS FORAM REVELADAS POR DEUS A ELLEN G. WHITE, UMA FALSA PROFETIZA

Os erros dos adventistas não são de maneira nenhuma originais, digamos assim. Em 1640, na Inglaterra, um grupo intitulado Homens da Quinta Monarquia enfatizavam o advento de Cristo através de ensinos ascéticos. Pietistas Luteranos alemães do sec. XVII e XVIII também deram ênfase a alguns aspectos do advento. Todos estes tiveram muito de suas doutrinas plagiadas pela Sra White e seus compiladores, bem como alguns ensinos do arcebispo irlandês James Usher (1581-1656).

Muito da doutrina que se iniciou com a Sra White, Joseph Bates, Iram Edson e Tiago White, foi modificada e sofreu, digamos, alguns “ajustes” com o fim de viabilizar as idéias de seus fundadores. Quando apresentaram a William Miller a nova interpretação sobre a Daniel 8:44, dando uma nova interpretação para a equivocada doutrina de Miller sobre a data da volta de CRISTO, o grupo afirmou que o que havia se iniciado era na verdade uma contagem regressiva para a implementação do Reino. Jesus deveria realizar uma indispensável revisão dos inscritos no Livro da Vida para que começasse o Reino, o que depois chamaram de Juízo Investigativo. E uma das maneiras de apressar o advento do Reino era observar o sábado mosaico (7o Dia), ao invés do domingo que eles, até então, observavam como o dia do SENHOR.
Miller rejeitou as novas interpretações, arrependeu-se de sua previsão equivocada, pediu perdão a sua igreja e morreu como batista fiel. Miller jamais se tornou um adventista. E os adventistas hoje usam o sábado não para apressarem a volta do Reino, mas sim para garantirem sua própria salvação. Se fazem de judeus, mas não o são. (Apoc 3:9)

Conclusão

No primeiro século os judeus faziam diferença entre os dias, enquanto os gentios não (Rom. 14.5). Os adventistas acusam aos que combatem suas heresias de estarem em pecado por não observarem o sábado cerimonial judaico. Entretanto não existe nenhuma ordem neo-testamentaria para que a igreja formada pelos gentios estivesse obrigada aos preceitos mosaicos. Ao contrario disto, muitos são os ensinos que afirmam que os gentios, bem como os judeus, foram salvos pela Graça, não pela obediência da LEI. (Gálatas 3.10-11)

Os adventistas mentem quando dizem que acreditam que são salvos pela Graça, pois consideram perdido todo aquele que, tendo sido ensinado em suas fileiras, deixar a seita e a guarda do sábado. E além de todos os pecados de seus membros tais como adultério, formicação, prostituição, fraudes, mentiras, homossexualismo, racismo, incluem-se os que acima foram descritos.

Muitos sofrem uma lavagem cerebral tão grande que não aceitam sequer confrontar o que aprenderam com o ensino bíblico. Em muito se assemelham a religião romanista e, quando ficam sem argumentos irritam-se e esperneiam, por fim acabam afirmando que religião não salva.

Se você pensa assim, amigo adventista deixe sua religião de lado e corra para a Bíblia, pedindo a DEUS por misericórdia e esclarecimento. Pois somente em CRISTO temos a vida eterna. Ela não começará num suposto juízo investigativo, invenção da mente doentia de Ellen White. A vida eterna se inicia quando o pecador arrependido se achega aos pés da cruz de CRISTO, levado pelo Espírito Santo de DEUS.

Você deve escolher em vida quem é que salva: O sábado ou CRISTO?

“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em CRISTO JESUS.” Romanos 3:24.

DEUS te esclareça, amigo(a) adventista e te de a salvação pela Graça. É meu desejo sincero e minha sincera oração.

Autor: Pr. Miguel Ângelo Luiz Maciel – ex-adventista
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